quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Um delegado percebe que um determinado banqueiro está fazendo tráfico de dollár. Que entra e sai pelas nossas fronteiras com a quantidade da moeda que puder. Consegue as provas. Prende o banqueiro. Nesta altura do campeonato o dinheiro fala mais alto e o delegado é processado por ter descoberto o crime, ou seja, cumprindo com o seu dever. O banqueiro Daniel Dantas é imoralmente despronunciado pelo então ministro Gilmar Mendes. O delegado é condenado. Outro assunto: você que paga 37% de impostos para sobreviver neste país, se quiser ir ao exterior para passear, ou fazer tratamento de saúde, ou a negócios, tem que passar por uma enorme bateria burocrática e ainda ter o risco de 98% de possibilidade de ter o visto negado. Mas a familia do ex-presidente da República tem de mãos beijadas passaportes diplomáticos. Foi isto que eu quis dizer na última matéria que postei neste blog. Vem agora as campanhas de ajuda aos flagelados da região serrana do Rio de Janeiro. Solidária pra quem doa. Fraterna pra quem recebe. Imoral circunstancialmente diante do desgoverno e das falcatruas financeiras que assolam o Brasil, em que João Monlevade não figura como uma ilha.

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