segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Acabo de adquirir o CD de Chico Buarque, lançado no final do mês passado. Sem apresentação, simplesmente o retrato dele com o nome Chico, como que dizer que não precisa de mais nada. Dez faixas em que sobressaem quatro, um samba só dele, um com Ivan Lins e que conta com a participação de Wilson das Neves na gravação, uma linda valsa de nome Nina, que fala de um romance virtual, ele aqui e ela na Rússia, com uma letra bem elaborada como sempre e deslizando no compasso três por quatro que a enriquece mais ainda. Por fim a última faixa, com um trabalho em que tem João Bosco como parceiro, música de nome Sinhá, que tem como tema o romance Sinhá-Moça, escrito pela jornalista Maria Camila Fernandes e que já foi filme e novela em várias versões, uma delas pela Globo, que colocou a trilha sonora interpretada por Leonardo que parecia estar sentado encalhado num vaso e fazendo força, numa música péssima e que nada aconteceu. O prejuízo ficou com a Globo, que poderia ter enriquecido a novela se a música fosse do Chico, que é uma cacetada de música. Não deve vender mais que 200 mil cópias, pois o Chico Buarque é o maior nome musical de toda história brasileira e a mídia mercenária prefere o mercado paraguaio, não se importando de sucatear a cultura e a arte deste país.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário