sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Num determinado púlpito de uma determinada igreja, um dos maiores gênios da oratória mundial diz o seguinte: "A mim, a imagem dos meus pecados me comove muito mais que essa imagem do Cristo crucificado. Diante dessa imagem do Cristo crucificado eu sou levado a ensoberbecer-me por ver o preço pelo qual Deus me comprou. Diante da imagem dos meus pecados é que eu me apequeno por ver o preço pelo qual eu me vendi. Por ver que Deus me compra com todo o seu sangue, eu sou levado a pensar que eu sou muito, que eu valho muito. Mas quando noto que eu me vendo pelos nadas do mundo, aí eu vejo que eu sou nada. Eu valho nada" Este fantástico trecho do padre Antônio Vieira (tão fantástico quanto todos os outros), mostra de forma clássica o que o apóstolo Paulo disse há dois mil anos:" O amor de Cristo nos constrange".Também esclarece que fomos criados como a coroa de toda criação, o modelo mais perfeito que há no universo e que, lamentavelmente, acabou por se tornar uma ralé, formando sociedades corruptas e pervertidas ao longo de toda a história, e que nem os exemplos deixados serviram para o atual momento, dos piores já havidos, por ser de caráter totalmente imoral e o que mais se distanciou de Deus, que foi substituído pelo ouro, um simples mineral que se tornou o grande poder do mundo. Sociedade de espertalhões, velhacos e indecentes, que roubam dos necessitados o direito a uma vida digna para que possam construir para si uma vida de luxúria.Senhoras e senhores, não se esqueçam: o sangue que o padre Antônio Vieira referiu-se foi muito caro, mas, muito mais cara será a cobrança.
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