quinta-feira, 29 de março de 2012

Por muito menos do que acontece de ll anos para cá, cassava-se Collor de Melo, ouvia-se "fora FHC" e o circo armava-se. Hoje só se houve falar de corrupção. E a petezada passa pra lá e pra cá com o rabo entre as pernas. Eu não torço para isso que está aí. Queria o melhor, que nunca veio. O certo é que vivemos num país em que o congresso nacional não tem força de poder e nem moral para punir culpados e modificar leis que amparam corruptos. Não tem força nem para votar a lei da Copa, transferindo aos Estados a responsabilidade de decidir sobre a venda de bebidas nos estádios. No caso do senador Demóstenes Torres, ao que tudo indica um canalha, vemos a petezada toda ouriçada, fazendo o jogo da política porca, porque não fizeram o mesmo contra Valdomiro Diniz e José Dirceu, atolados até o pescoço com o mesmo Carlinhos Cachoeira e na mesma situação. O Brasil é de uma pobreza moral que dá pena. Charles De Gaulle, que foi presidente da França, disse, certa vez, que o Brasil não é um país sério. Quase declaramos guerra à França. Hoje, temos que agradecer aquele general pela generosidade que teve com o Brasil. Não é sério, é irresponsável, comandado por um congresso hilário e, de gorjeta, uma presidente que mostra ao mundo, em todo discurso, as dificuldades dos países emergentes, mas nunca mostrou uma solução. E enquanto todos pensam que o Brasil é a sexta economia do mundo, a Libra Esterlina, moeda inglesa, cujo país está em sétimo, vale três vezes o nosso real.Que sexta, hein?

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