terça-feira, 10 de abril de 2012

Reafirmo o que o Marcelo Melo disse e estou solidário com a Jaqueline Silvério, pessoa nascida nesta terra e de uma conduta irrepreensível, respeitadora e ética. O que não se pode admitir é que uma cidade que tem sérios problemas na área de saúde, na educação, na assistência de uma população adolescente, principalmente a carente, de forma adequada, no trânsito, na segurança pública,e, principalmente nos serviços de captação, tratamento e distribuição de água, afora urbanístico nas encostas por ocasião das chuvas, venha um vaidoso presidente de uma Câmara Municipal, querer construir outro bloco para a Câmara, transformando o imóvel num verdadeiro Palácio de Faraós, sob a simples alegação de que é para dar mais conforto aos vereadores. É bom que o presidente daquela Casa saiba que, por muitos anos, a Câmara funcionava com quinze vereadores, nenhum tinha sala reservada e secretária individual e ninguém recebia um tostão pelo cargo. E eram vereadores muitos melhores do que os que estão nela hoje, como Wilson Vaccari, Océlio Aguilar Carneiro, Ricarbene Souza Pinto, José Martins Lobo, José Couto, Sebastião Gomes de Melo e outros mais. E ainda faz ameaça, como se ditador fosse, bagagem cultural que deve ser própria de quem nasce em Raposos,mas imprópria para uma cidade que arrecada R$l50 milhões por ano e muito mais populosa do que a dele.Basta, senhor presidente da Câmara, a imposição de colocar o nome do seu pai no estacionamento do Hospital Margarida, quando o seu pai nunca morou em Monlevade e não tem nenhum serviço prestado ao município. É justamente por atitudes como a sua e de outros políticos, que estão muito mais a serviço próprio do que para a cidade, que venho falando de mudança geral no quadro monlevadense, criando uma nova opção de executivos e legisladores que tenham mais amor a esta terra e menos ambição pessoal. E quem está escrevendo tudo isto, tem quase meio século de Monlevade e nunca reivindicou nada para si mesmo ou para parentes, apesar de ter prestado ao município muito mais serviço do que o senhor, o que me deixa muito a vontade para criticar as suas posturas.

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