quinta-feira, 5 de julho de 2012
Há quem confunda liderança com poder. O primeiro é nato. Um líder já nasce. Seu domínio é espontâneo. Sua ordem é como um pedido, uma indicação.Um líder não diz "eu quero assim e acabou", ou, "se não estiver satisfeito, que saia". Atitudes assim são próprias de quem é ditador, de quem se julga poderoso. Max Weber, um dos escritores que falou sobre Maquiavel, disse que "o poder é a possibilidade de alguém impor sua vontade sobre o comportamento de outras pessoas". E aí vai que todo poder exige autoridade de quem manda e cumplicidade de quem é mandado, porque "eu mando, porque eu decido, vocês obedecem e todos sofrem as consequências." O pior é que o poder não se preocupa com o conceito de moral e nem que este é o limitador de todas as ações. É por isto que muitos políticos não sabem o que é ética e virtude, afastando-se de ambos para abraçarem a riqueza, o prestígio e o poder, principalmente o último, que é o agente dos outros. Quando a correnteza da má sorte bate à porta, o que construiu é levado por ela, tal e qual a parábola bíblica. Fiz este intróito para mostrar como a polítrica monlevadense está cheia de poderosos. "Não, eu quero ser candidato a prefeito", dizia um. Outro também. Outro dizia: "não, nosso candidato é fulano. Se ele não for, será ciclano" Nada discutido de forma coletiva. A pessoa se apodera de um partido para se tornar presidente dele com a única intenção de ser o candidato. E aí vai um parênteses para o PT, que ainda é o que tem a forma mais democrática de fazer a escolha, que é discutida numa plenária. Mas o resultado final foi este que vimos. Ninguém preocupado com João Monlevade. Todos preocupados com o poder, porque o poder é o que eu disse acima. E a vaca das divinas tetas, como dizia Caetano Veloso, que vá para o inferno com os seus amantes
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