segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Estão ocorrendo fatos lamentáveis nesta eleição. Alguns fazem do pleito um caso de vida ou morte, principalmente candidatos, que agem como se eleição fosse jogo de baralho ou futebol, onde vale tudo, até a dignidade. Esquece essa meia dúzia que candidato a cargo público, se eleito, torna-se agente político, e agente político é agente público, e quem não tem condição de disputar uma eleição com dignidade, não cumprirá o mandato com ela. Quem usurpa voto de um concorrente, e usurpar é termo pejorativo, usurpará o erário público. E estamos vendo algumas situações dessas, o que é lamentável e vergonhoso, porque, pelo menos para mim, quem assim procede não é meu representante nunca. É por razões assim que venho insistindo que saber escolher em quem vai votar é fundamental para que nossa cidade tenha representantes dignos e compromissados com o bem estar do povo. Candidato que busca a Câmara como meio de sobrevivência é candidato fadado ao fracasso, porque fará dela, Câmara, um balcão de negociata de decisões onde, no final, ele terá a reeleição garantida, independente do prejuízo do povo. Câmara Municipal é uma casa de fazer leis, fazer cumpri-las bem como as existentes e fiscalizar o Executivo em todas as suas ações, e fiscalizar o Executivo não é barganhar atitudes com o representante dele, no intuito de garantir futuros mandatos, mas dar satisfações ao povo que representa, porque só assim a dignidade aflora.

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