domingo, 12 de janeiro de 2014

O movimento reformista ganhava força. Martinho Lutero na Alemanha, os tchecos John Huss e Jerônimo, Ulrico Zwinglio na Suiça, João Calvino na França, John Wiclyffe na Inglaterra e até no Brasil havia o padre Antônio Vieira, português, excelente tribuno e escritor, que chegou a comparecer por duas vezes no Tribunal da Inquisição.Mas,além de Giordano Bruno, a Inquisição levava à fogueira também John Huss e Jerônimo. Quem menos foi importunado foi John Wiclyffe, porque a Inglaterra não era tão submissa. Ela era cristã e adotou a Igreja Ortodoxa. Lutero, por quem a Alemanha tinha mais respeito do que pela Igreja, porque ele além de padre era escritor, compositor e cantor, com uma vida completamente dedicada ao povo de seu país, conseguiu a abertura religiosa, não a reforma, como pregam. A Igreja Católica Apostólica Romana jamais abandonou seus dogmas. Ocorre que o medo fez com que quase ninguém fundasse uma outra instituição, com uma nova nomenclatura. A abertura já tinha um oponente temido, a Companhia de Jesus, ou jesuitas, que partiram para a contra-reforma. Somente Lutero fundou a Igreja Luterana. Nos bastidores, a Maçonaria apoiou a abertura.O Tribunal da Inquisição continuou. Joana Darc, a guerreira, foi levada à fogueira depois de várias conquistas sob a acusação de heresia, mas a igreja tinha era medo do prestígio dela.Um pouquinho enfraquecida nos seus dogmas, coube à ciência astronômica abrir o leque. Na Inglaterra, Isac Newton engarupou nas pesquisas de Galileu Galilei e descobriu a força de gravidade. Na Alemanha, Johanes Kepler descobriu os "passeios" dos planetas. O polonês Nicolau Copérnico punha ordem no sistema solar colocando o Sol como centro e os planetas em torno dele. E a igreja continuava comandando o mundo religioso e as monarquias. Na França, a grande senhora do mundo de então, muito mais rica por sua cultura do que pela economia, dois homens dominavam a opinião pública: Jean Jacques Rousseau e Voltaire. Apresentavam ideias que revolucionavam o sistema social e Rousseau colocava o homem como o centro de todas as questões. A França entra em convulsão impulsionada justamente pelos jovens, então adultos, que receberam os ensinamentos de Rousseau e Voltaire. E Napoleão Bonaparte prende o Papa Pio VI, levando-o cativo para a França ("quem leva para cativeiro, para cativeiro vai") Consequentemente, era a queda da Bastilha, promovida por Marat. Robespierre, Danton, Mirabeau e outros. Caiu a Monarquia e o poder da Igreja Católica Apostólica Romana. Exatamente no ano de 1798. Lembram-se de que Justiniano decretou a infabilidade papal no ano 538? Façam a conta e vejam se são 1.260 anos de poder. Leiam Daniel 7:25 ...e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, tempos e metade de um tempo. Transforme em anos: um ano, dois anos e metade de um ano. Transforme em dias: 1.260 dias. No livro de números, capítulo 14, versículo 34: ...cada dia representando um ano, o que equivale a 1.260 anos. Simplificando, Apocalipse 13 versículo 5: ...e deu-se-lhe poder para agir por 42 e dois meses, o que significa 1.260 dias. Leiam toda a profecia e observem a relação das duas profecias, de Daniel e do Apocalipse. Pois bem, 1.260 anos todo o ocidente esteve com o cristianismo sob o jugo da Igreja Católica Apostólica Romana que foi criada com o objetivo de conquistar o mundo. Daí para a frente, cerca de um século, começaram a surgir as denominações religiosas que abraçaram o cristianismo. Mas fica a pergunta: o cristianismo abraçou essas denominações? Outra pergunta: elas seguem o cristianismo original? Mais uma pergunta: não estão essas denominações fazendo o mesmo que a Igreja Católica fez, enriquecendo pessoas e as próprias instituições? Veremos nos próximos capítulos.

Um comentário:

Unknown disse...

Meu amigo, dessa vez vc foi MARAVILHOSO. Parabens.