quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

A busca pela manutenção do poder sempre foi nociva. Seja qual for o município, Estado ou pais. Mas, em João Monlevade, por estarmos mais perto, percebemos mais de imediato a situação. Recordo-me quando, na década de 70, o então prefeito Lúcio Flávio queria a qualquer custo fazer o seu sucessor. Como vivíamos o governo militar, ele, eleito pela ARENA, "viabilizou" a vida de dois investigadores do DOPS para prestarem "serviços" ao seu governo. Eles ficavam, durante o expediente da prefeitura, no gabinete do prefeito. Logo de inicio, dois foram presos: Wilson Vaccari e o Professor Evandro, hoje residindo em São João Del Rey. Cometeram o crime de "falar mal do prefeito". Vaccari foi acusado, inclusive, de ameaçar familiares do prefeito, coisa que ele jamais faria. Tinha os defeitos dele, falava demais, mas nunca faria aquilo do que foi acusado. Chegou a ser conduzido para Belo Horizonte. Mas o medo ficou implantado na cidade. O tempo passou e a moda continua. Só que, ao invés de policia, utilizam agora de outras armas.Por exemplo: eu sei de uma ex funcionária do Hospital Margarida que sofreu ameaça de um poderoso chefão que, se as coisas não andassem conforme ele queria, o filho dela poderia pagar o pato. Não dou nomes porque não tenho provas e não sei se a ex funcionaria sustentaria. E o problema envolvia questão politica. Agora vejo na imprensa o disse não disse do concurso público. A prefeitura manda nota para a imprensa que o edital do concurso já está no Tribunal de Contas do Estado para o devido parecer. Ai um jornal desmente e prova que não está. Vem o assessor de Comunicação da prefeitura e diz que houve um erro, e que foi dele, mas que o edital será enviado logo a seguir. É a arma da mentira. O pior é que, em meio a tudo, publica-se uma pesquisa sobre a atuação dos vereadores, colocando-se os artistas que estão ao lado dos plantonistas do poder lá em cima e os contrários, que são poucos, lá em baixo, numa situação que é vexatória. porque pesquisa para vereador não existe. E mais uma vez a mentira impera. Entre mentiras e ameaças, entramos 2016 com a definição única de que a cidade está muito mal governada e que boatos e demagogias não hão de melhorar em nada a situação. É preciso que a população esteja atenta a tudo e não se deixe enganar no próximo pleito, votando com o pensamento na cidade e não em partido ´político, porque quem trabalha é o prefeito e não a sigla de um partido. E como quatro anos demoram para passar. Vale ainda lembrar que a cotação dada para João Monlevade através da revista Exame, não e fruto do atual governo, pois o parâmetro adotado pela revista refere-se a infraestruturas consolidadas em governos anteriores.

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