Chico Franco

Ficamos, às vezes, um tempo maior sem escrever, justamente por não termos assuntos de maior relevância na interação noticia/leitores. Nos últimos dias surgiram alguns e vamos falar deles. O primeiro foi uma postagem colocada quase que simultaneamente entre a senhora Valéria Maciel e eu, que trata de irregularidades no Hospital Margarida. O primeiro caso fala do desvio de função de recursos vindos do governo federal, destinado a pagamento dos plantonistas do hospital e que foram desviados para outros fins. A chamada pedalada tão em voga pela senhora da mosquita. Acrescente-se ainda o desvio - e aí a prefeitura é que tem que prestar conta porque foi ela quem recebeu o recurso do governo estadual e não repassou ao hospital, de $100 mil, destinados à compra de medicamentos. O primeiro é grave e o segundo gravíssimo, pois ai é improbidade administrativa e o prefeito sabe disso porque é advogado. Uma outra ninguém comentou e eu fico com a exclusividade. Não sei se algum jornal comentou, mas foi publicada no Face matéria da Câmara Municipal com o titulo de "Parceria entre a Atlimarjom e a Câmara Municipal..." Eu li e vou mostrar a que ponto chegou a nossa politicagem. Segundo o publicado, "As coletas vêm sendo feitas desde o ano passado, com o compromisso da Câmara Municipal em devolver para a prefeitura o recurso necessário para a implantação e manutenção..." E lá está a foto do presidente da Câmara. Vejam só como ludibriam os menos avisados.Devolver o dinheiro em caixa no final do ano pela Câmara, é lei. Ela não tem receita. Ela gasta o dinheiro da prefeitura. E também não cabe à Câmara se intrometer em ações inerentes ao Executivo. A ela cabe fiscalizar. Somente fiscalizar. Nunca intervir ou agir. No mais, cabe à Câmara criar e aprovar leis municipais. E nos dois quesitos, fiscalizar e criar leis, princialmente o primeiro, é que erra mais. Esse tipo de engodo tem que desaparecer da política. Chega de ludibriar o incauto. E me espanta a omissão do curador do patrimônio público, que recebe ´para fiscalizar as ações públicas e não age como no caso do Hospital Margarida. Outro dia um certo advogado me disse que ele só aceita a denúncia devidamente formalizada e no balcão da promotoria. Vejamos: eu descubro o fato, junto prova e vou lá fazer a denúncia. Ele dirá ao denunciado que recebeu a denúncia e que está cumprindo o dever dele. Eu fico com o inimigo por te-lo denunciado e ele recebe o seu polpudo salário no fim do mês. Tal e qual uma denúncia que em março de 2012, devidamente formalizada, com uma serie de fotos, e até hoje não recebi qualquer satisfação do Ministério Publico, e o município vai perdendo um de seus patrimônios porque os denunciados requereram uso capeão. E vale lembrar que o Ministério Público é público, seus agentes são servidores públicos, recebem dos nossos impostos. Eu juntei a tal família ao meu rol de inimigos e o promotor que recebeu a denúncia já está muito longe, porque ele não tinha qualquer comprometimento nem com a função dele e nem com a nossa cidade. E viva o Brasil!