terça-feira, 31 de maio de 2016

Mais uma vez a politica se torna o palco das discussões em João Monlevade. Nas praças, nas ruas, nos bares o que se fala é sobre a desistência de Delci Couto como candidato ao cargo de prefeito da cidade. Uns conseguem entender e outros não. Conheço bem o Delci de longos anos e sempre tivemos uma ótima convivência. Filho de um homem que criou uma enorme família e que deixou para os seus filhos o exemplo do trabalho e da honradez, espelhado hoje no próprio Delci e nos seus irmãos, a maioria conhecida de todos nós, sempre foi completamente avesso a difamações e a censuras infundadas. Só de ser anunciado como possível candidato elas começavam a surgir e ele tinha conhecimento. Além disso, não precisava ele de submeter-se a isso por ser um homem realizado economicamente, ter hoje duas empresas no município, com cerca de sessenta funcionários e, é bom que se diga, em 1974 aqui chegou trazendo somente a roupa que tinha, e eu sou uma das testemunhas. O que tem foi ganho no trabalho. Mas, outros fatores também contribuíram, como principal duas notificações na justiça que lhe ficaram como herança, a exemplo de quase todos os secretários e funcionários daquele mandato de um governo temerário. Eu não lamento somente ´pelo Delci, mas lamento também pela cidade, que perde, comprovadamente, um bom gestor. Mas a vida continua e eu já disse e repito que, quando um poder se agiganta, só temos duas opções: derruba-lo ou tornarmos escravos dele. E o poder que aqui se agiganta não é pela capacidade, mas pela incapacidade adversa. Aqueles que convivem comigo sabem que eu fui contra o candidato Gustavo Prandini (o que me valeu a inimizade da família toda). Eu sabia da incapacidade dele, apesar de ter dado a sorte de ter o PT como aliado e recebido, por isto, mais de vinte milhões de recursos do governo federal, e que acabaram comprovando que eu estava certo, pois ele não fez nada com o dinheiro, deixou para o seu sucessor que também nada fez, sucessor que eu também me posicionei contra quando candidato porque sabia que, tal e qual, não tinha capacidade. Quem lê sobre as manifestações da população nas redes sociais e ou na imprensa escrita, ou as ouve pelas rádios, percebe que a incapacidade tem permitido esse domínio. Uma nova eleição se aproxima. Chegou a hora de definirmos. Escravos ou cidadãos? Eis a questão. Se você escolhe mal, recebe mal. Se você escolhe bem, recebe bem. Se você não sabe a quem escolher, evite tornar-se escravo. Dos males, o menor.

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