terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Reunião na prefeitura. Assunto do dia: Blog do Marco Martino. Presentes: Belmar Diniz, Dulcinéia Caldeira, ex- vereadora Filinha, Marco Martino e outros. De repente Dulcinéia fica em prantos e diz para o Marco que ele não conhece a história do PT em Monlevade. Agora eu me intrometo porque conheço Martino há mais de 30 anos. A história do PT em Monlevade, Martino, é a seguinte. Fundado pelo Tostão, pai do Doquinha, quando ele era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos. Daí para a frente se prestou ao compromisso político partidário e chegou à prefeitura em 1989 com Leonardo Diniz. Primeiro ato: intervir na empresa concessionária do transporte coletivo e dar um prejuízo ao município de Crz 6 milhões. Segundo ato: invadir ilegalmente a área que hoje é a Praça do Povo, cujo terreno pertencia ao empresário Ivo Pires. Ficou na justiça por uns 10 anos, com o município pagando muito mais caro do que o valor venal do terreno. Terceiro ato: durante os quatro anos de governo, não recolheu o Fundo de Garantia e o INSS dos servidores da prefeitura, deixando uma grande dívida para o governo seguinte. E o partido é dos trabalhadores! Ia me esquecendo: encheu a prefeitura de forasteiros, com um deles arrombando a porta da sala da OAB e outro sendo preso fazendo pichação na Praça do Povo. Eram secretários do PREFEITO. Outro fato: na mesma ocasião um líder sindicalista se lançou candidato a deputado federal. Ganhou, cumpriu dois mandatos, se aposentou no congresso e deu uma boa banana para os monlevadenses desde quando foi eleito. Em 1997, assumiu o governo o petista Laércio José Ribeiro. Mostrem-me uma obra dele, a não ser umas quatro ou cinco ruas, no máximo, que ele asfaltou no último mês que era véspera da eleição, que redundou em super- faturamento da empresa Vale Verde, e eu me chamarei de mentiroso publicamente. No mais Martino, o PT tem a outra história do sindicalismo, tão igual quanto a política, e um fato que posso citar para você, para não ser mais extenso, é que um presidente do Sindicato, já falecido, de nome Antônio Ramos, vivia às turras com um diretor da usina, Chicão, com um querendo engolir o outro nas ocasiões da data base, e quando aposentaram se tornaram sócios na criação de vaca leiteira. O Tostão, Martino, porque era honesto, nesta altura já havia rasgado a ficha número 1 de filiação ao partido. Tem outras histórias como a de diretores que fizeram joguinho com a Belgo, receberam os anuênios e os funcionários não, e outras coisas mais. Pessoalmente, quando encontrarmos, eu lhe conto o resto.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário