Chico Franco

A podridão na política brasileira tomou conta. É do Oiapoque ao Chuí. O que se vê no Ministério dos Transportes vem desde o governo Lula. Vejam os senhores que o senador Blairo Maggi declarou à imprensa brasileira que não poderia aceitar o Ministério dos Transportes porque a sua empresa presta serviço ao governo brasileiro. Outra dele: quando estourou o caso das verbas para a campanha, e ele foi acusado de receber R$ 500 mil, disse também para a imprensa brasileira que não tinha certeza, mas que iria verificar. É imperceptível na contabilidade daquele senador a importância de meio milhão de reais. Coitado do povo brasileiro, principalmente aquele que ganha salário mínimo e precisa dos serviços públicos. Enquanto morre gente todo dia e toda hora nos corredores dos hospitais, por falta de atendimento médico, o governo constrói estádio de futebol para um clube que, ao mesmo tempo, propõe comprar um jogador argentino por R$ 90 milhões. O senador Magno Malta, metido a benfeitor da humanidade, a cada eleição faz de conta que veste uma bandeira. Uma delas a da droga. A outra da pedofilia. Isto tudo às vésperas de eleições. Fora o uso dos evangélicos. Passadas as eleições, se houve falar é que ele embolsou R$ 400 mil na jogada do ex Ministro dos Transportes. Coitado de todos nós. E a ministra Ideli Salvati diz para a imprensa, em meio a tudo isso, que não há preocupação no governo.