quinta-feira, 14 de julho de 2011

Na terça-feira liguei a TV no programa da Leda Nagle e, para alegria e graça minhas , ela entrevistava nada menos do que um monumento da cultura: Bibi Ferreira, que falava de teatro, música, artes cênicas e do Rio de Janeiro quando capital da arte e da cultura no Brasil. Ela, que interpretou Edith Piaf em Paris, deslumbrando os franceses com La vie en Rose, Mon Dieu e outras imortais canções interpretadas pela saudosa cantora francesa, está com 89 anos e volta a correr o mundo mostrando o seu talento, se apresentando em Nova York, Paris, Madri, Lisboa e outras capitais europeias, quando cantará músicas nordestinas de Hevê Cordolvil e Humberto Teixeira e uma corrida pelo samba de Noel Rosa e Tom Jobim. Bibi, além de atriz, foi diretora de teatro, notabilizando-se com a peça Deus lhe pague, que ficou em cartaz por mais de um ano no Teatro Tiradentes, batendo recorde de público. Fala uma série de idiomas e teve um berço de cultura, pois é filha de Procópio Ferreira, outro gênio do teatro brasileiro. A jovem mulher de 89 anos, que não se envergonha de falar a idade, infelizmente não é mostrada ao público adolescente brasileiro, para desdita nossa.Mas será vista por boa parte do mundo, mais uma vez, para que saibam que o Brasil também tem seus gênios.

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