domingo, 27 de novembro de 2011

Tenho dez filhos. Um de criação. Um de apenas dez anos. Quando penso neles, principalmente do mais novo, corta-me o coração de dó. De pena mesmo, porque o futuro não vislumbra nada de bom. Vivemos num país governado por crápulas e corruptos, em que mais da metade dos ministros já foi denunciada por atos ilícitos. Ainda há os que não foram investigados. Alguns poucos políticos honestos, como Pedro Simon, Paulo Paim, Roberto Freire etc, não são convidados para ministérios porque não se enquadram no sistema que aí está. O Brasil das primeiras damas, como mostra o programa Fantástico. Mas também das segundas, terceiras, noras, genros, sobrinhos, irmãos, afilhados e outros. O Brasil em que o governo usa demagogicamente a pobreza como slogan. Que faz da miséria o pano de fundo da sua nacionalidade, mas que, ao mesmo tempo, oferece dinheiro emprestado ao FMI e aposenta índios peruanos e bolivianos pelo nosso INSS. O Brasil em que o povo morre nos corredores dos hospitais, os jovens não têm como estudar e os professores de curso superior ganham dois salários mínimos. O Brasil em que os banqueiros ganham bilhões e bilhões. Se não me falha a memória, parece que ouvi há pouco tempo, muita gente falando de neoliberalismo. Ou estou enganado?

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