domingo, 4 de dezembro de 2011

O Secretário de Segurança Pública do Estado do Rio, José Mariano Beltrame, disse a uma rede de TV que a ocupação das favelas vai integrar a polícia aos moradores, cuja desintegração se deu com o regime militar, pois a polícia só aparecia na hora da repressão. Com ressalvas, concordo com o secretário. Ressalvas porque a desintegração se dava antes do regime militar, quando os governadores nomeavam os delegados e comandantes, e estes eram subordinados ao delegado. Numa cidade em que o governador era derrotado politicamente, nomeava-se o delegado da política dele que, geralmente, era civil, para perseguir os desafetos. Mas a declaração chamou a minha atenção para a nossa cidade. Há uma certa distância entre a polícia, civil e militar, da nossa sociedade,principalmente a menos favorecida. A cidade vem crescendo muito de uma forma meia desordenada e gente de fora chega a todo instante. Chegam bons e alguns que não são.A integração poderia facilitar um trabalho policial no amanhã, como acontece no Rio, como também evitar que se crie a mesma situação de lá. A polícia militar já deu o primeiro passo com o PROERD, um trabalho digno de aplauso que é feito com as crianças. O reformado Tenente Coronel Paulo José andou fazendo atividades filantrópicas na periferia. Atualmente não se tem notícia de algum outro trabalho. É preciso que o poder público também tome as suas iniciativas para que, no futuro, não tenhamos problemas sérios de tráfico de drogas e outros tipos de marginalidade ao mesmo nível de capitais, pois Coronel Fabriciano, aqui pertinho e interior também, já é notícia com esses fatos.

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