É simplesmente sensacional o texto do Márcio Passos publicado na última edição do jornal A Notícia intitulado Racha na Oposição. Concordo plenamente. Junto ainda o velho ditado de que nem tudo que reluz é ouro. Por minha conta vou mais longe. O desvario vai à falta de respeito quando Mauri Torres, que teve l7 mil votos na última eleição em João Monlevade, deixa a Assembléia para assumir cargo no Estado que lhe garante um excelente salário para o resto da vida, não dá a menor satisfação aos seus eleitores, sequer com uma nota em uma de suas rádios, ignorando completamente a cidade sede de sua carreira política.
À propósito de tudo isso, vem-me à memória o que foi mostrado pelo Jornal Nacional no dia da festa de comemoração da vitória do atual presidente da França, em que uma brasileira que participava, naturalmente por ter visto permanente naquele país e votado, dizia que chegava ao fim o bi-partidarismo, porque havia 3l anos que ficavam no governo só dois lados, enquanto a França se afundava em problemas. João Monlevade não está longe também. É preciso abrir o leque e outras alternativas criadas para que se revigore a democracia e as gestões públicas sejam feitas com menos politicagem e mais afeto ao que se governa E os dois lados que são líderes na disputa monlevadense estão cheios de pecados. E não venha o PT negar que era governo, porque nota distribuída pelo partido por ocasião dos desentendimentos com Gleber Naime, fazia tal afirmativa.
Ainda bem que o Márcio Passos mostra publicamente a sua visão, que é a minha também. Voltamos a empatar. Sei que ele, como eu, não concorda que política é futebol. É infinitamente mais sério. É o futuro de um povo e de gerações que hão de vir. Dentre essas gerações, nossos filhos, netos e bisnetos. É o futuro de um país que está em jogo. Se recebemos uma herança maldita, não podemos transferi-la aos nossos filhos. E estes também não podem ser amamentados e criados com o dinheiro sujo de um poder adquirido e sustentado a qualquer custo.
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