A data de hoje mostra dois fatos de importância histórica para a humanidade. A primeira, conta mais um aniversário da bomba atômica que destruiu Hiroshima, de horrível memória, e a segunda foi do robô que pousou hoje em Marte, de nome Curiosidades, que terá o objetivo de verificar durante dois anos, se o planeta vermelho já teve ou tem vida. Como prefiro falar de ciência do que de guerra, vou dar minha humilde opinião sobre a pesquisa da Nasa.
Não quero impor o que penso, mas o fato de ser um estudante de astronomia e ter feito astrofísica, me credencia a ter uma opinião formada. Não acredito que o robô irá lograr o êxito que a Nasa espera, algo assim bombástico. Não acredito em vida fora do planeta Terra. Isto porque nenhum outro planeta do sistema solar oferece as condições da terra. A começar pela distância do Sol. Enquanto estamos a l50 milhões de quilômetros do astro-rei, em números redondos, Marte está a quase 400. Enquanto damos uma volta em redor do Sol em 365 dias, Marte demora dois anos. Enquanto temos uma atmosfera própria para abrigar a vida, Marte só tem l5% da densidade da nossa. Em Marte, a temperatura chega a l80 graus negativos. A água em Marte é venenosa, porque o planeta não tem camada de ozônio, razão pela qual ela está muito mais para etanol do que para H2°. Estas e outras razões não permitem que eu creia que haja vida em outros planetas do sistema solar.
Um fato separado do estudo astronômico também me chama a atenção. Um dos maiores cientistas do mundo, Luiz Pasteur, responsável pelo leite pasteurizado, fato notório em todo mundo, bateu o martelo na condição de que não há geração espontânea. Não existe. Um pé de feijão jamais nascerá sem uma semente do feijão. Nenhum animal nascerá sem a reprodução. Portanto, acreditar que a vida é um fato comum, rotineiro, que brota aqui e ali,é acreditar no nada, e para quem não sabe, o nada não existe. Por estas e outras razões, não acredito em vida em nenhum dos outros planetas do sistema solar, e tenho certeza que o robô mandará mensagem idêntica à exclamação de Aldrin quando chegou à Lua: " Imensa desolação".
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