sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Toda fundação, autarquia, sociedade filantrópica e afins têm envolvimento com o dinheiro público.De forma direta ou indireta. Por isto se faz necessário que tais segmentos sejam inteiramente transparentes em suas gestões, principalmente no que concerne às finanças para que não pairem dúvidas sobre manipulações ou jogo político e/ou até desvio. Estou fazendo este intróito para ficar bem claro o que vou dizer e não parecer que estou fazendo acusações,o que não é o caso porque não vi balancetes ou a contabilidade . Mas o certo é que o Hospital Margarida estava devendo os médicos desde outubro do ano passado. No final do mês de janeiro e princípio de fevereiro, os médicos começaram um movimento de paralisação, chegando a ameaçar não fazer plantão no Carnaval. Pois bem. Sem que esperassem, o dinheiro apareceu e todos os médicos receberam. E era muito o dinheiro. Teve médico que recebeu R$80 mil, outro R$69 mil e por aí vai. Mas, o que há de se perguntar é o seguinte: onde estava o dinheiro? Com quem estava? Se não existia para pagar, como apareceu? Ou foi escondido para não pagar os médicos e jogar a culpa no Prandini? Ou o Prandini estava certo em não liberar dinheiro para a prefeitura porque a história estava mal contada? Muito bem. Não vou me perder em suposições e conjecturas porque este não é o meu dever. O de inquirir é, porque sou cidadão monlevadense em pleno gozo dos meus direitos. Deixo o caso para os vereadores, que podem não interessar porque o período eleitoral já passou, mas a Câmara está renovada e isto nos dá alguma esperança, e para o Ministério Público, que não aceita denúncia a não ser formal, o que é inexplicável porque a denúncia feita publicamente tem um caráter muito mais forte do que no balcão do Ministério, e fico com a minha consciência tranquila do dever cumprido. Que não seja mais uma questão colocada debaixo do tapete.
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