Como a atuação de uma assessoria arrebenta um prefeito. Se a Assessoria de Comunicação da prefeitura, no governo passado, fosse pelo menos um pouquinho eficaz, Gustavo Prandini não sairia tão mal como saiu. A assessoria jamais divulgou os recursos conseguidos por ele junto a órgãos governamentais. Eu postei aqui menos de R$20 milhões, mas eu falei apenas dos valores depositados, que estão à disposição da prefeitura. Os valores reais chegam a R$23 milhões, no total, acrescidos os convênios ainda com alguma pendência que eu não citei. Vê-se claramente que Prandini foi o maior captador de recursos entre os prefeitos monlevadenses Este fato deixaria a população menos insatisfeita com ele e os seus coligados teriam como defendê-lo. Mas nem o secretariado dele, de uma forma geral, sabia dos convênios. A Assessoria de Comunicação de Gustavo Prandin o enterrou. E de cabeça para baixo. Hoje, mesmo com a divulgação, não há mais como limpar a nódoa que lhe sujou o mandato e o carimbou como o pior prefeito que Monlevade já teve. Vemos agora a atual Assessoria de Comunicação falar dos convênios. A assessora é,por sinal, uma das boas amigas que tenho. Trabalhou comigo. Mas não estou falando da amiga. Ela não tinha outra opção para justificar a situação. Mas os convênios não estão em andamento, como pretendeu dar a entender. Não foi feita uma licitação de nada. Nem da compra de carro. E são três. E o andamento aí é licitar e comprar. Parece, e assim toda a cidade entendeu, que nem o prefeito sabia dos convênios ou não tem qualquer interesse sobre eles. O pior é que, escondendo da população a existência de tanto dinheiro à disposição da prefeitura, criou-se um clima de desconfiança na administração.Indaga-se até qual seria a intenção em esconder. Já disse e repíto: a experiência de quase duas décadas me ensinou que serviço público é coisa muito séria e que tem que ser tratada a ferro e fogo. Não adianta tentar tapear, enrolar, brincar de fazer de conta porque o amanhã cobra do ontem na medida certa.
Um comentário:
Esta certo, postei um print da tela de convênios que passaram pela caixa, nem todos passam pela caixa e pode ser administrados diretamente pelo ministério. Na tela do site da caixa consta o ano da contratação, mas temos que ter cautela com esses dados, que as vezes o contrato é assinado mas a obra não é iniciada por vários motivos. Abraços e parabéns pelas reportagens.
Postar um comentário