terça-feira, 19 de março de 2013

Li na edição de hoje do jornal A Notícia o artigo do Márcio Passos, em que ele fala do "Principado Torres".   Excelente, como sempre. Interessante que eu pensava postar hoje um artigo mais ou menos parecido, mas com outro tom. Não nego que sou menos diplomático. João Monlevade está vivendo um momento político-social difícil. Estamos vendo as entidades e algumas instituições  passarem para as mãos do grupo político dominante. Acimon, CDL, Hospital Margarida, Associação dos Aposentados, Prefeitura, Câmara, a maior parte da imprensa, órgão bancário e o pior: os que brigam para dependurar no saco de cada um como que morreriam de fome sem eles. Isto arrebenta uma cidade. Isto é cartel político. O pior ainda é que qualquer cidadão de sã consciência sabe que a seriedade não ronda tanto por aquelas bandas.Alguns setores atuantes e não, certamente não suportariam uma auditoria rigorosa. E vem esse marasmo administrativo que reina na cidade nos dizer que guarda-se as fichas para eleger o irmão. Ora, se o que está acontecendo tem esta finalidade, estão desrespeitando a cidadania dos monlevadenses. Ninguém tem o direito de fazer do sofrimento de um povo a forma de armar palanque eleitoreiro nem para o pai. É justamente este descaso, ora ocorrido, que está infestando a cidade de dengue e deixando cidadãos revoltados no PA e postos médicos da cidade. Não é minguando o salário dos servidores que o palanque permanecerá de pé. E somado tudo é bom lembrar que o pai do prefeito é hoje ouvidor no Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, o que pode honrar os puxa-sacos, porque a mim não honra, pois se despediu da vida política, feita em João Monlevade, para ganhar um salário vitalício que será somado ao de deputado, sem dar a menor satisfação para o povo. É preciso pensar e repensar o que estamos vivendo.João Monlevade está fada a ser uma nova Barbacena daqui a pouco tempo. Se querem pagar para ver é só continuar batendo palmas.



Nenhum comentário: