terça-feira, 26 de março de 2013
Quando eu falei aqui do Hospital Margarida deu aquele fuzuê todo. Comissão de Saúde da Câmara foi lá verificar, não verificou nada, nem conversou com um médico e depois ainda falou que eu estava equivocado. E estava tanto que o gestor renunciou em seguida. Vou falar novamente e venham dizer que estou equivocado novamente. A São Vicente de Paula está pulando fora. Agora ela viu o balaio de gato, dívida de R6,5 milhões e um beco sem saída. No páreo a AMIL, empresa que administra planos de saúde, e a PRÓ-SAÚDE, aquela que já esteve aqui e foi tirada em 200l ou 2002 não sei, depois de um problema entre o seu diretor, Ivan, e o ex prefeito Carlos Moreira. Estava com um grande déficite e a então Belgo entrou com recurso financeiro para cobrir e ela se foi. De lá para cá os interesses políticos falaram mais alto, teve uma fase boa ainda na administração de Carlos Moreira e, com o Prandini, a coisa desandou. E o clima ficou canhão contra canhão. Construiram um prédio ao lado do antigo, criaram a UTI, inauguração lotada mesmo depois de ser a segunda inauguração, nomes de forasteiros em quase tudo e os interesses políticos sempre falando mais alto. E assistência à saúde, nada. Voltamos a um passado de 15 anos e mais uma vez podemos constatar que o amor a esta cidade não é feito de sentimento, mas de cifras, porque em todo esse período a saúde foi muito mais serva da política e outras coisas nada recomendáveis do que benefício levado ao povo por dever e dedicação, como determina o preceito da gestão pública. Estamos nós, peso morto em decisões e até em alguma participação, tanto reféns do que vier, bom ou não, quanto vítimas, porque, a entidade filantrópica que assumir, irá receber apoio financeiro da prefeitura? E do governo do Estado? E Deus que nos livre da dengue e de qualquer gripe. Mas, lembrem-se nossos governantes: as sequentes decepções trazem o desencanto. E não há mal maior.
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