Estavamos a conversar, eu e alguns amigos, permitam-me não citar nomes por uma questão de ética, quando se juntou a nós um outro, e provocou o assunto de política, que já era o nosso assunto, mas de uma outra forma. E respondia um dos que já estavam, de forma ponderada, que é um absurdo uma rádio, que é concessão pública do governo federal, servir de palanque político como ocorre em João Monlevade, e outras alegações também. E replicou o que se juntou a nós alegando que política é assim mesmo, que querer modificar é utopia e que nem daqui a cem anos mudará. Eu tive que sair na hora, pois tinha que buscar o meu filho na escola e já passava o horário. Fiquei impedido de participar, mas ganhei o assunto para hoje. Que política é assim mesmo, não. Está sendo assim. Mas não deveria. O gestor público é o gerente especial para toda a população. Ele tem que ter compromisso com a moral e os bons costumes. Tem que governar com equidade. O mesmo se dá com o legislador. Não pode, nem um nem outro, pensar que tem poder. O poder é dado. Ele não é, está. Foi posto lá. E mais: todo cidadão de bem, ordeiro, que pensa nos seus filhos mas também se lembra que outros tantos também têm filhos, tem a obrigação de lutar pela moralidade pública porque ela é o espelho da nossa sociedade. Não podemos nos silenciar diante do erro, nem muito menos tornarmos "mitos da caverna" como citou Platão. Não podemos consentir um amanhã negro, porque seria a herança crimonosa para os nossos filhos.Nem muito menos permitir que entreguemos o nosso país a um Fidel Castro, porque se lá, em Cuba, ele excutou três mil num só dia, aqui seriam cem mil e durante muitos dias. Além do mar de sangue, teríamos a falácia econômica, o que significa que a sobremesa seria pior. Precisamos pensar para medir. E vemos,diante das discussões que se formam atualmente, como os valores se invertem. O que é certo e imutável hoje, para alguns, era errado e mutável há seis meses. Quem pensa assim é justamente quem está entregando o país e seus filhos a uma nova Cuba.
Nenhum comentário:
Postar um comentário