segunda-feira, 27 de maio de 2013

Vejo uma foto no Face do pai do Marcelo Melo e da amiga Lélia Carvalho Lage ainda novinha (não estou chamando ninguém de velho, eu disse novinha) e o Marcelo falando que em Monlevade só têm valor os de fora. Realmente Marcelo. Ás vezes me lembro do Ulete Mota, às vezes encontro-me com o Nicolau Alves Fernandes ou o Emílio Gonçalves e me vêm à memória uma série de nomes que nunca recebeu qualquer homenagem. Mas João Nonlevade hoje está muito difícil. Há mais desamor do que amor. Vejam os andarilhos pela cidade. Dão pena, incomodam e até irritam algumas vezes, mas ninguém faz absolutamente nada. Nem Prefeitura, nem Câmara e nem Ministério Público.Não são capazes de se aliarem a algumas entidades de classe para buscar uma solução. Dão as costas ao problema. Vejam o problema da dívida do Hospital Margarida. Ultrapassa os R$8 milhões.Ninguém fala nada, ninguém se movimenta em torno do assunto, nem mesmo a Comissão de Saúde da Câmara, que sabe mas finge que não. Quando o Hospital fechar as portas, irão aparecer culpados por todo lado, mas os verdadeiros responsáveis, não. A politicagem vai falar mais alto. Esse desamor não começou agora. Teve início mais ou menos quando um promotor por aqui passou e deu fim à Funcec. Ninguém reagiu. Interviu, destituiu o Conselho constituido por pessoas honestas e passado limpo na cidade sob a alegação de desonestidade, fez eleição às portas fechadas, colocou quem bem entendeu e acabou com a nossa Fundação que ia de vento em popa. Ele se foi e nunca mais voltou. E como água e óleo não se misturam, ficamos sem um divisor que pudesse dar fim a tudo isso. Ou ficou tudo água ou tudo óleo, porque a política também perdeu o que tinha de bom e, quando chega um pleito municipal, nem no cara ou coroa a gente consegue escolher qual o menos pior. E dá no que está dando.

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