sexta-feira, 14 de junho de 2013

DE IMPOSTO E DE TRÂNSITO

Conversava eu com um amigo na tarde de hoje e abriu-nos a janela de um fato. os tarugos que virão para acabamento em Monlevade, terão o imposto recolhido na cidade de orígem? Já tivemos uma situação assim de forma inversa, quando, em 1994, Nelson José Cunha, então Secretário de Planejamento, conseguiu reverter a situação e fazer com que a Belgo recolhesse os impostos aqui. É o tipo de discussão que precisa ser colocada em pauta e que tenho certeza que alguém, mais capacitado do que eu, irá fazê-lo, Mas, hoje, quero falar do trânsito. Não consigo entender o que fazem os guardas municipais que trabalham no trânsito, além de multar. É a indústria da multa. Ninguém nunca viu um deles ajudar um idoso a atravessar uma avenida. Ou uma senhora grávida, ou com criança de colo, ou mesmo um deficiente físico. Nunca houve no Setran a menor preocupação com a humanização do trânsito. Recordo quando o José Jaime entrava na prefeitura e dizia:"Neste mês o Setran contribuiu com R$80 mil para a receita da prefeitura." A política tem que ser inversa. Melhor não arrecadar nada porque os motoristas cumpriram os deveres deles. Muito melhor chegar no final do mês e dizer: este mês não houve nem um acidente de trânsito. Eles são vinte. Ganham salário pago pela prefeitura. Há pouco tempo ouvi dois conversando na porta da loteria e um dizia para o outro que eles têm que multar mesmo porque o salário deles sai das multas. Engano total. Eles recebem independentemente das multas. Se assim ensinaram a ele, ensinaram errado. A multa existe como penalidade ao infrator e funciona como último fato. O Setran existe para humanizar o trânsito e não se omitir na humanização e penalizar na infração. Ele é um prestador de serviços. Os proprietários de veículos já pagam o IPVA todos os anos e é um dinheiro que dá para pagar os agentes de trânsito, funcionários do Setran e sobra uma grana muito boa. Em momento algum se vê um agente de trânsito perto das escolas quando terminam as aulas e a criançada sai correndo, na hora de pico das duas avenidas para prestarem alguma ajuda, mas as 11 horas em ponto, naquele quarteirão próximo ao Centro Educacional, onde colocaram placas de estacionamento proibido das 11 às 13 horas para descarga, estão lá uma meia dúzia para multar. E olha que ninguém sabe descarga de quê, porque ali só tem comércio de uma e duas portas. É preciso uma ação junto ao trânsito. Afinal, dizem que o José Jaime é engenheiro de trânsito, mas até hoje não demonstrou.

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