terça-feira, 25 de junho de 2013
João Monlevade está passando por uma grande transformação de lideranças. Perdemos as principais que eram formadas por Bio e Antônio Gonçalves.Um já partiu e o outro está com mais de 80 anos e poderia ser aproveitado em algum cargo que exigisse experiência administrativa, que ele muito tem, mas liderança propriamente dita, ele sabe, não tem mais. Lúcio Flávio apareceu como rara promessa, mas ficou somente nela, porque permitiu que o orgulho e a prepotência, acrescidas de um cunhado não muito zeloso das coisas públicas, dessem fim à sua carreira. Leonardo Diniz chegou à prefeitura trazendo com ele a bagagem de uma liderança sindical que chegou a assustar. Mas não foi um igual prefeito. Errou ao permitir a vinda de forasteiros que mandaram mais na administração do que ele. E erraram muito. Dr.Laércio Ribeiro não se firmou como liderança. A exemplo de Leonardo Diniz,permitiu o gerenciamento de sua administração por gente que veio de fora, inclusive não participando de forma efetiva dela. Vitorioso depois de duas derrotas consecutivas, Carlos Moreira despontou como um líder. Nem tanto pelo que realizou, mas pela forma que se conduziu se mostrando sempre para o povo, indo a todos os eventos da prefeitura e popularizando a sua pessoa, às vezes até com exagero. Tornou-se líder, mas foi pego no contra-passo pela Justiça e,ao que tudo indica, tem a sua carreira encerrada. Gustavo Prandini ganhou uma eleição em que os adversários foram o grande cabo eleitoral dele. Uma candidata que despontava com 42% das intenções de voto se perdeu no meio da campanha, falou e fez o que não devia e terminou transferindo para ele mais de 20% dos votos dela. No outro lado estava um candidato limitado até mesmo pelo prestígio político, pois perdera a eleição para vereador na eleição anterior, e que conseguiu algum impulso pelo apoio de Carlos Moreira e Mauri Torres.O último é o atual prefeito. Nunca foi liderança.Nadou nas águas do pai.Se não fosse filho de quem é, não se elegeria vereador. E começou muito mal o seu governo. Já se indispôs com os servidores municipais, não soube coordenar o início do mandato para fazer com que a cidade não ficasse suja, a saúde está muito comprometida, continua alegando que não tem como dar a infração para os servidores, mas a máquina administrativa está só inchando, jogou mal na política tirando o Sinval da Câmara para abrir espaço para o Zé Lascado, ficando sem o vereador e sem o Secretário de Seviços Urbanos,enfim, ainda não mostrou a que veio. A grande diferença do momento atual para outros momentos congênitos, é que, outrora, os outros prefeitos não tinham tanto puxa-saco, porque poucos é que buscavam emprego na prefeitura, ao contrário de hoje, quando desinformados do que é administração pública, que não sabem nem o que é Lei de Diretrizes Orçamentárias e que não conhecem nada da história política do município, nem dos seus agentes, defendem de forma vaga e desconceituosa uma administgração inerte e que ainda não mostrou qualquer compromisso com a cidade.
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