terça-feira, 30 de julho de 2013
Eu me preparava para o assunto de hoje quando assisti parte de um programa de TV e notícia sobre a paralização médica em partes do Brasil.Mas o certo é que o Brasil (nação, estados e municípios), só têm dois pactos sociais: o do rico, que paga hospital, consultas e medicamentos toda vez que um ente querido precisar, ou ele mesmo, e o do pobre, que é feito com a morte. E é para lá que a classe média caminha.O certo é que nossas autoridades são poossuídas de prepotência. Elas não fazem pacto. Ditatorialmente criam programas,à exemplo do que vem por aí com a contratação de médicos cubanos. Por qual razão não se sentam com a classe médica, ou representantes dela, e fazem um pacto, estudando formas de lucros e perdas em partes iguais, com formas bem equacionadas como determina um capitalismo idôneo e justo? Isto em João Monlevade também. Pensando bem, há médicos que tiram mais de R$80 mil por mês em seus consultórios, mas há também aqueles que tiram de $l5 a 20. O que não é justo é que eles recebam somente R4 mil por plantão. E aí volto á pergunta: quem se reuniu com a classe médica até hoje para buscar ma solução, adequando o atendimento particular com o público? Não venham me dizer que não há uma forma? Porque lá em Rio Pomba, no Vale do Puri, houve. O que não é certo é a prefeitura encher os cofres e deixar os seus municípes amargurando filas e horas à espera de atendimento médico, porque este é o pacto com a morte.E o pacto não fica só por aí. O médico precisa ser assistido naquilo que faz. Já foi alguma vez? Se não for assistido, quem vai avalizar o serviço dele? Atentem bem: não estou falando de gerencimento do trabalho médico. Estou falando de referendamento. A mesma situação se dá na educação,que é a segunda área mais importante para a população. Alguma vez autoridade governamental já se sentou com os professores para um pacto educacional? Mas programas impostos há aos montes. Mas aí não há um pacto de valores, mas dois: um de dificuldade de ensino e outro de aprendizado, onde o analfabetismo se junta à má formação, porque a primeira é a responsável pela segunda, e vivemos o índice de criminalidade que está aí. Podem observar que é um mal que cerca o Brasil. Nossas autoridades governamentais parecem que beberam naquela fonte do "manda quem pode e obedece quem tem juízo". Impõem programas e mil regras, utilizam-se delas fazendo demagogias como se todas fossem consertar o que governam, mas deixam o barco à deriva na hora da saída do governo, porque esconderam a "farinha da malandragem" na intenção de ganharem o pleito seguinte da política. E os pobres vão contentando-se em ver o pacto dos ricos até que o da morte os apanhe.
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Um comentário:
O certo é: A saúde ainda incomoda o PT. Sabemos que no governo FHC,a saúde avançou (não estou elogiando o governo FHC, apenas analisando...)Serra era o ministro da saúde e ganhou prêmios na ONU. Porém, este avanço foi ainda muito "longe" de ser o que deveria. O problema dos governantes (leia-se Mais Médicos) é que não estão atacando a causa. Jogam a culpa nos médicos (tenho filho e nora médicos)e jogam a população contra os médicos (médicos ganham muito, são insensíveis, etc. Como em toda classe, há médicos "assim ou assado"...Nem todos são insensíveis. São, SIM.,"jogados" nos interiores, sem nenhuma perspectiva, sem incentivos, sem planos de carreira. Adianta,oferecer R$10.000 se não oferecem uma mínima estrutura de trabalho? Podem até dizer que "médico ganha muito", mas o caminho até chegar a este "ganhar muito" foi árduo, com certeza.Não sou partidário, mas sinto que preciso externar que não concordo com esta forma de fazer política!!!!
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