quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Eu falei sobre o filho de Semíramis, Tamuz, no capitulo passado, consagrado por ela como O Filho do Sol, ainda na época de Noé. Mais de mil anos depois, Ezequiel, em seu capítulo 8, versículos 14 a 16, faz menção a ele. Mas, vamos em frente com a história do cativeiro religioso que durou mil duzentos e sessenta anos. As conquistas de Alexandre Magno fizeram do reino macedônico uma fortaleza econômica. O resto do mundo de então teve sua economia abalada. Roma foi a que mais sofreu. E Constantino assumia o império romano com a responsabilidade e o ideal de recuperar a sua economia. Através das armas era impossível. E ele passou a observar a corrente do cristianismo e o impressionava como crescia, mesmo atirando cristãos aos leões. Mas um fato intrigante lhe chamava a atenção: como se enriqueciam algumas lideranças do cristianismo. Aliás, o enriquecimento com o cristianismo remonta a Paulo. É só ler II Coríntios 13. Infelizmente. E Constantino percebeu que se proclamasse Roma pagã em Roma cristã, mediante uma organização forte e poderosa de uma instituição denominada cristã, como única, poderia conquistar o mundo e libertar Roma da crise econômica. A resistência judaica à questão religiosa já não era qualquer obstáculo, pois somente cerca de 15% dos judeus aderiram ao cristianismo. Israel também não significava mais nada para Roma, pois Jerusalém havia sido destruída parcialmente e com ela o Templo, pelo imperador Tito, inclusive cumprindo-se mais uma profecia de Jesus. E Constantino realizou os seus planos. Fundou a Igreja Católica Apostólica Romana (Ano 338 depois de Cristo). E ordem era cativar cristãos. A todo meio e a todo custo. Constantino não tinha qualquer compromisso com o cristianismo. Seu compromisso era com o império romano. Algumas providências eram tomadas para que pagãos aderissem. O sincretismo religioso abria as portas para introduções de todo tipo de cultura religiosa de outros povos na cultura cristã. Mudou-se a guarda do sétimo dia para o primeiro dia da semana. Mudou-se os dez mandamentos suprimindo um e dividindo outro em dois(vejam livros do catecismo e a Bíblia) mal sabendo que assim cumpriam a profecia de Daniel 7:25. O primeiro dia da semana, domingo, era guardado pelos egípcios, como o Dia do Sol. Suprimindo um dos mandamentos e dividindo outro, fugiam da proibição do culto às imagens, o que acontecia em todo povo pagão. O sincretismo assemelhou até os santos da Igreja Católica com os da África, com suas crenças, como São Jorge no Candomblé e Iemanjá na Umbanda. O certo é que o plano deu certo e a igreja foi crescendo. Cresceu tanto que, duzentos anos depois, justamente em 558 , Justiniano decretou a infalibilidade papal. Foi aí que a igreja se tornou poderosa e o despotismo religioso tomou conta do mundo ocidental. Na próxima postagem daremos continuidade.

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