sábado, 1 de fevereiro de 2014

Vou encerrar hoje a serie de artigos que venho fazendo sobre a Bíblia. E quero encerrar falando de uma questão de suma importância. Não sei se todos já observaram que aquele que gosta de beber cachaça sempre justifica a sua ação alegando que o nosso organismo precisa de álcool. Precisa mesmo, mas não é o álcool da aguardente. É o álcool contido nos alimentos, dos quais a mandioca é a grande campeã. O homem está sempre procurando uma válvula de escapa para justificar os seus erros. É que, também, o homem está sempre desafiando a Deus. As justificativas de erros já são uma forma de desafio. Sabem por quê? Disse Jesus: "Sede perfeitos, como perfeito é o vosso Pai que está nos céus". Será que Jesus usaria tal imperativo para algo impossível? Colocaria Ele sobre os nossos ombros um fardo que seríamos incapazes de suportar? A coisa que mais se ouve é que somos imperfeitos e que perfeito houve só um, com referência desse um a Jesus. Deslavada desculpa e vergonhosa mentira. No livro de Gênesis está escrito que Noé "era um homem justo e perfeito..." E quem pode negar que Jó era perfeito? E quem negará que outros como Isaías, Amós, Enoque e outros também eram? É que estamos sempre desafiando a Deus e dizendo-nos impotentes diante da perfeição. Mas somos potentes para desobedecê-lo, para esquecer d'Ele quando passamos dias e noites preocupados com o dinheiro que haveremos ou deixaremos de ganhar, para atender ao pobre que nos bate à porta pedindo um prato de comida perguntando se ele "trouxe a vasilha", sem a misericórdia de colocar a comida num prato e convidá-lo para tomar assento em nossa mesa, para mudar a ordem natural da criação de Deus e permitir cenas chocantes na televisão de homem beijando homem, e para mais centenas de aberrações que praticamos. Para tudo somos potentes. Só somos impotentes para buscarmos a perfeição. Eu já vi pastor dizer no púlpito da igreja que perfeito só houve um. Até quando os cristãos serão educados de uma forma que não se permitirá a comunhão deles com Jesus? Até quando não se buscará a verdade que liberta? Até quando sacerdotes serão profissionais do evangelho e não servidores de Cristo em busca da salvação de almas? Até quando o mais importante será as igrejas cheias? Por que somos potentes para tudo aquilo que não se chama Deus e impotentes para o que se chama? Para todo aquele que espera o bem divino em algum tempo, fica o alerta. A Bíblia é um livro simples e de fácil compreensão. Quem complica são os dogmas das instituições religiosas. Elas é que fazem a enorme confusão, cada uma se sentindo a "noiva" do grande dia. Não pense que, porque foi batizado e deu testemunho na frente dos fieis de uma igreja, você está salvo. A salvação não vem de baixo. Vem de cima. Para tanto é preciso que se pratique a justiça e a misericórdia. Não é o dinheiro dado a uma igreja que alcançará as bençãos de Deus. Elas só chegam até nós quando abrimos as portas do nosso coração e deixamos entrar o reino dos céus. Aí é que, tal Jacó, veremos os anjos dos céus descendo e subindo a escada que nos liga até Jesus, porque Ele está no topo da escada, como explica bem o texto. Termino esta serie de artigos desejando a todos a paz e as bençãos de Deus. Quero deixar claro que jamais tive a intenção de afastar fieis de igrejas, mas de aproximar igrejas e fieis de Deus. Se não sou pastor e nem padre ou outro tipo de sacerdote, sou um humano que sempre busquei o bem comum. Nada ganhei em riqueza material. Mas cumpri o meu dever. Ou, combati o bom combate. Busquei servir. É o que me basta.

Um comentário:

Unknown disse...

Meu amigo, não termine esse Best Seler, temos muito ainda que aprender com suas sábias palavras.