quinta-feira, 1 de outubro de 2015

A noticia dada por um cientista da NASA sobre a descoberta de água em Marte vem mexendo com os miolos de muita gente. Água existe em vários planetas e em vários satélites já pesquisados. Não existe nos planetas gasosos, porque não há como existir. Mercúrio, muito próximo do sol tem água. Vênus não se sabe porque não há como pesquisá-lo, em razão de sua densa atmosfera. O satélite Europa, de Júpiter, tem uma espessura de três quilômetros de gelo ao seu redor, o que evidencia a existência de água. O satélite Titã, de Saturno, também tem água. Mas, o que é interessante saber, é se é mesmo água igual à nossa ou não. A nossa é pura, composta de um hidrogênio e dois oxigênios, razão pela qual é ela a fonte vital da vida. A encontrada fora de nossa atmosfera, não é pura. É metanol, porque sobre ela desaba todo aquele veneno que o sistema solar produz, principalmente enviado pelo Sol com suas labaredas de fogo. No caso da terra, ela é protegida desses venenos porque tem uma força magnética fantástica que não permite que as línguas de fogo emitidas pelo Sol em nossa direção, invadam a nossa atmosfera. E a terra ainda conta com filtragem feita pela camada de ozônio. Não é o caso dos outros, e também de Marte. Sou de opinião que os cientistas, ao fazerem tal descoberta, deveriam ter uma certa prudência ao fazer relação imediata com a existência de vida. Mesmo que haja micro-organismo, é preciso dar destaque a diferença de vida, pois não significa que a vida de um micro-organismo é a mesma da nossa. O micro-organismo é gerado princialmente na impureza. Até que haja uma mínima evidência, não acredito em vida fora da terra e tenho uma razão muito forte: até hoje não se descobriu em todo o universo, duas coisas iguais, como duas estrelas, dois cometas, dois buracos negros, dois asteroides e, mesmo aqui na terra, não existem duas coisas iguais entre seres vivos ou não. Dos quase dois mil planetas descobertos pela nave Kepler fora do sistema solar, nenhum tem qualquer condição de vida.Vou mais longe ainda: a terra, para ter a pureza do ar e da água que temos, passou por um processo de depuração que durou quase quatro bilhões de anos, e Marte tem a mesma idade da terra. Tanto que ele não passou, que não tem a mínima condição que moremos nele. Sou estudioso de astronomia e tenho os meus pés no chão. Achar que em determinado lugar tem vida é um simples achismo. Acreditar que tem, e acreditar sem um certo conhecimento do universo é acreditar em histórias de revista em quadrinho. E quando eu censuro o cientista que avança o sinal é justamente porque ele, cientista, não tem o direito de acreditar ou de insinuar naquilo que foi ou que é cientificamente provado.Ou, no mínimo, evidenciado.

Um comentário:

Unknown disse...

O Universo é vida. Tudo que vemos está vivo. Ao olhar para um pedaço de pedra vagando no espaço podemos imaginar um simples bólido, mas ele é composto de elementos vivos. Então o universo é vida.
Agora, temos que separar as diversas formas de vidas existentes. E uma vez que estão fora do nosso planeta, então são classificados como seres extraterrestres sim.