quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Sem dúvida alguma, chegamos ao fundo do poço. Vivemos a época do "menina casa comigo que eu te dou vestido branco..." O acordo feito entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e a presidente da republiqueta, Dilma Roussef, farão mais estragos no Brasil do que as duas guerras mundiais fizeram em todo o mundo, porque, nas guerras, os estragos foram materiais, mas, aqui, os bombardeios foram morais, onde toda umas geração e a vindoura sofrerão os danos das imundices plantadas e ora colhidas por inescrupulosos que se travestiram de santos e de sérios em outros tempos para, agora, deixar um legado que jamais será recuperado no futuro, pois não existe galardão para um pais cuja historia foi enlameada pela desonra de seus mandatários. Para os que não sabem, a presidente, repito, da republiqueta, e o presidente da Câmara, fizeram a negociata para que o Conselho de Ética da Câmara não casse o mandato do seu presidente. Em troca, o presidente não pediria o impeachment da presidente. São tão iguais que basta a mudança do artigo que fica apontada a função que os definem. E o Conselho de Ética tem quinze membros dos partidos deles, dentre os vinte e um que o compõe. Já nem sei quem é mais pernicioso para o Brasil, se o Fernandinho Beiramar ou os políticos brasileiros. Se os arrastões que são realizados nas praias do Rio de Janeiro e no centro de São Paulo ou se os malfeitores e mafiosos plantonistas que comandam esta, repito novamente, republiqueta, que outrora chamávamos de pátria amada idolatrada salve, salve. Moralmente, a Siria está muito melhor do que isso aqui. La, se perdem vidas. Aqui, se perdem honra, dignidade e prazer de ser feliz. La, mata-se por ideais. Aqui mata-se por desamor, nas portas dos hospitais, nas carteiras das escolas e nos exemplos cruéis que deixam para as futuras gerações esses perversos e imorais homens públicos que dirigem a nação. Às vezes, penso em jogar a toalha e deixar tudo de lado, pensar mais em mim mesmo, na minha família e cuidar melhor da minha saúde, mas uma voz grita dentro de mim que meus netos precisam da minha participação, que o país que pensei ser meu ainda precisa de mim. E vou eu vendo e ouvindo toda essa aberração e desventura pela vida afora, até sabe Deus quando, mesmo com a desilusão batendo no meu peito. E ano que vem haverá eleição municipal. Vamos mudar ou deixar continuar como está?

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