sábado, 24 de outubro de 2015

Semana tumultuada politicamente em razão do fechamento do serviço de Pronto Atendimento. Entre a realidade e o ciclo de boatos, prevaleceu o fato, ou seja, ninguém mudou a atitude e o PA foi realmente fechado. Discussões na Câmara, ofensas de um lado e de outro, mas o que se sabe realmente é que entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Os estragos virão com o tempo. E aposto que o povo será,como sempre, o perdedor. Mas há uma situação em meio a tudo que ninguém deve ter percebido e que eu fiquei atento e estou até agora. Todos sabem o que significa o "raposa" em questões políticas. É aquele que fica caladinho, não aparece, e, quando o faz, é através de um bote certeiro. E nessa história eu tenho certeza que está acontecendo com a habilidade da grande "raposa" que nos domina e que até nos sentimos impotentes diante dela. Todos sabem de quem estou falando. O plano foi arquitetado. Colocado em prática pegando toda uma cidade de surpresa. O anúncio do plano geraria reação e tumulto. Quem conhece a "raposa" sabe que ele joga muito bem. Não pensem que o seu filho governa sem uma periódica pesquisa de opinião pública. Ele sabe que o filho não está bem na fita. Alguma coisa precisava ser feita para mudar o quadro. E não poderia haver mais espera, pois estamos a seis meses para o movimento eleitoral. E nada melhor que uma sacudida nas área de saúde, onde o grupo dominante vem dando o tratamento de serva da politica com relativo sucesso há alguns anos. A medida traria ainda alívio na economia da prefeitura pois irremediavelmente teria que haver dispensa de funcionários sem nenhum choque social. O que precisamos descobrir agora é o que será feito com o PA funcionando no Hospital Margarida e o que farão na melhoria do serviço de atendimento. O Hospital é administrado por eles há treze anos, quando foi arrancado na marra da Associação São Camilo a pretexto de que aquela entidade estava mandando o lucro para outras cidades. Pelo menos, até agora, só colheram déficit. O certo é que a grande raposa tem seu poderio armado e já trouxe para o Hospital o senhor Ronaldo, que era da Regional de Itabira, tem relacionamento mais que amigável com o senhor Mauricio Geraldo Marques, também chefe naquela unidade, sabe usar a sua influência para armar o jogo, e vamos nós, nonlevadenses ficando cada vez mais reféns de todas as tramas para que a cidade permaneça nas mãos de quem faz do poder o seu motivo maior de viver, enquanto a população vai sofrendo os seus revezes e a política do município se tornando mais detestável.

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