sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Não tenho nada contra o Hospital Margarida, bem como aqueles que o dirigem. Sou contra o apoderar-se dele, como está, para fins políticos, porque é usar a saúde como serva de uma coisa que está enojando todo o povo brasileiro, e a saúde ainda é o bem maior do ser humano. Quanto ao Hospital em si, acho que é um patrimônio municipal com caráter regional, e, as vezes que o utilizei fui muito bem tratado e aproveito a oportunidade para, mais uma vez, agradecer a direção. Mas, nesta semana, vi postagens no Face alardeando convênio do IPSEMG com o Hospital Margarida, traduzindo o fato em beneficio politico para um deputado e, ao mesmo tempo, como mais um serviço do Hospital para a população. Na verdade, o tal convênio é seletivo. Ele só atende as pessoas com vínculo empregatício com o Estado. Mas, o mais grave não foi dito. O IPSEMG não tem cumprido as suas obrigações financeiras com os hospitais conveniados. A divida da instituição com os hospitais se arrasta há vários anos e, há um ano, acumulava montante superior a R$22 milhões, ocasionando o rompimento do convênio com vários hospitais, dentre eles o de Uberlândia. Naquela ocasião, o presidente do SERJUSMIG, sindicato dos funcionários do judiciário, chegou a dar entrevista a jornais da capital mineira criticando a situação, e responsabilizando o então governador Aécio Neves. Assim disse Geraldo Henrique: "A política do governo Aécio é enxugar as contas do Estado usando a saúde". Como eu mão tenho compromisso politico nenhum com quem detém o poder em nossa cidade, mas, ao contrário, tenho compromisso mesmo é com a cidade que moro há quase cinquenta anos, criei meus filhos e a adotei como minha, mais importante do que nascer nela, vou dizer que, mais uma vez, foi demonstrado o desamor com esta terra, criando mais uma fonte de aumento da divida do Hospital Margarida que, irá atender pelo IPSEMG mas não receberá os serviços prestados, aumentando o deficit financeiro mês a mês, a exemplo do que vem acontecendo. E aí, há de se perguntar: foi correto o que se fez? Usar de um expediente para onerar ainda mais o Hospital Margarida somente para dar promoção a um deputado que faz parte do grupo do poder que domina a cidade? Não foi essa a lição que nos deixaram Germin Loureiro, Antônio Gonçalves e outros que administraram nossa cidade com muito mais dedicação e carinho. Sem as mazelas do poder a qualquer custo. Está passando da hora em que o monlevadense precisa acordar e, na hora de votar, contar até três para não dar mais um passo em falso. Chega!

Um comentário:

Unknown disse...

Meu amigo mesmo distante ainda acompanho suas postagens.
Um grande abraço.