sexta-feira, 29 de abril de 2016

Eu não faço oposição a qualquer partido político, até porque não sou filiado a nenhum deles. Meu partido político continua sendo a cidade de João Monlevade. Mas as coisas andam pelo avesso e a gente tem que falar. Inaugurar reformas pode ser licito, mas é contraproducente e antipático politicamente. Estamos assistindo à solenidade de inauguração da reforma da avenida Alberto Lima. E que reforma (?). Mas, dois dias antes, assistimos ao espetáculo funesto envolvendo os açougues da cidade, alguns sofrendo prejuízos, e outros cerrando as portas pela "corrida" feita por agentes da Vigilância Sanitária, Polícia Militar e um representante do Ministério Publico, tudo em razão da falta do "SIM" ( Inspeção Sanitária do Município ). Nesta altura do campeonato, chama a atenção a matéria postada pela Eliane Araújo em sua página do Face, em que mostra um jornal noticiando verba conseguida por Mauri Torres, através da Secretaria de Estado da Agricultura, no governo Aécio Neves, no valor de R$300 mil, cujo destino era a construção do Matadouro Municipal, verba essa recebida pela prefeitura e que chegou a dar início à obra lá no Distrito Industrial mas que, inexplicavelmente, a paralisou e ninguém nunca mais deu outras explicações. Estranho e suspeitissimo. Interessante que eu tenho em mãos, me passado ontem por um amigo, uma edição do Diário do Vale de primeiro de março, em que o presidente da Amepi, Fernando Rola, reclamava das dificuldades que estava enfrentando para colocar o SIM em funcionamento, incluindo João Monlevade nas dificuldades. `Por qual razão não foi assinado? Por que só agora, depois que alguns açougueiros tiveram seus prejuízos e outros também pela obrigatoriedade de fechar as portas, foi assinado pelo prefeito conforme noticiado ontem pela imprensa? Tudo não poderia ser evitado? Só não assinou antes porque não teve qualquer interesse. Deixou de lado para fazer politica, mas o tiro saiu pela culatra. Anuncia=se agora o funcionamento da nova modalidade de estacionamento. Pergunta-se: será também o velho modelo da indústria da multa, em que os fiscais ficarão até escondidos para flagrarem infratores, e nunca procurarão também humanizar o trânsito, ajudando idosos, deficientes e senhoras com crianças de colo ou grávidas mesmo, a atravessarem as ruas e avenidas? Ou os fiscais não são SERVIDORES PÚBLICOS? Saímos do mês de abril com a nossa cidade completando seus 52 anos, 35 deles de boas lembranças, mas, o restante nos deixando com a memória amarga. Não só por questões de gestões, mas por outros fatos que é melhor não citar porque a própria Justiça seria citada também.

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