quinta-feira, 21 de abril de 2016

Mais uma vez a cadeira do gerenciamento do Hospital Margarida é trocada. A fotografia que eu tenho da gerente que assume é a melhor possível. Mas, lá em Nova Era, o pano de fundo era outro. Lá não havia injunções políticas. Não havia condições técnicas como aqui e muito menos a demanda que existe aqui. Porém, tudo é superado, porque dependerá apenas da capacidade dela, excetuando-se a politica, e ai é que mora o perigo. A grande verdade é que o grupo dominante na politica local, que tem o PSDB como sigla, deve, de vez em quando, coçar a cabeça e perguntar por qual razão se apoderaram do Hospital Margarida para transformá-lo em poder politico, ou seja, tornar a saúde serva da politica, porque o efeito foi muito mais danoso do que benéfico. Se houve algum beneficio ele está escondido naquelas obras realizadas na época do Aécio Neves, a exemplo do famoso Hospital Santa Madalena. A propósito, uma pergunta que ninguém fez até hoje: a quem pertence, legitimamente, o Hospital Margarida? Ele e todo o seu patrimônio? O ex -prefeito Gustavo Prandini foi colocado como o pior havido em Monlevade por campanha desenfreada da radio Cultura´contra ele na ocasião em que governava. Tudo girava em torno do repasse que a prefeitura fazia ou não para o Hospital. E hoje, há repasse? A prefeitura jogou em cima do Hospital a unidade do Pronto Atendimento. Quanto ela tem repassado para o Hospital? O rombo nas contas já passam de MEIO MILHÃO ao mês. A Anelise Tuler não tem nada com as contas. Tem com o gerenciamento, mas, aquele público ou grande parte dele que fica na sala de espera não sabe distinguir isso, porque nessas horas, o provedor é figura decorativa. A Anelise foi indicada, claro, pela secretária da Fazenda, Laura Carneiro, que foi prefeita do município de Nova Era à época em que ela era gerente do Hospital São José. O primeiro lance, que foi essa indicação, traz o dedo da politica. Mas, pode estar certa a nova gerente que outro dedo aparecerá, mais poderoso, e que ela terá que decidir a quem servirá, à saúde, a quem tem um juramento em suas formatura, ou às mazelas de uma política que até aqui não disse ainda a que veio ou a que se presta numa cidade em que a população tem se mostrado, ultimamente, inconsequente através do voto, elegendo amadores para que comandem o município e os dois últimos bastam como exemplos.

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