terça-feira, 3 de maio de 2016

Estamos mesmo vivendo o pais das ilusões. As TVs têm mostrado o problema da saúde e que se agrava agora com a falta da vacina contra a gripe, difundida a quatro cantos mas que não deu para cobrir a metade da população alvo, deixando indignados idosos e pais de crianças. Ao mesmo tempo, vemos o problema escolar, principalmente Rio e São Paulo, com os protestos ocorrendo em razão da desorganização geral no segmento, que ainda se mistura com a falta da merenda. Em nosso pais se paga muito mais caro por um ovo choco do que por uma galinha viva. Fico a observar as discussões políticas com os seus agentes se debatendo por questões partidárias, como que se as alguma delas prestasse para alguma coisa, e por ideologias de sistemas regimentais mais falidos que os partidos políticos, enquanto o sentimento pátrio vai ficando esquecido no fundo do bau, se ainda houver tal sentimento. Mas, enquanto isto, um avião com capacidade ´para uns trinta passageiros, e transportando essa tripulação inclusive autoridades,com dois jatos fazendo comboio, vai do Rio a Brasília levando uma lanterna com uma chama que dizem ser a olímpica, simplesmente para ser entregue à presidente, num gesto simbólico que custa caro, como se simbologia enchesse barriga de alguém ou resolvesse qualquer problema por mais insignificante que fosse, num país em que problemas, grandes ou pequenos, não nos faltam. Outro dia um advogado me contou que um prisioneiro que está com 22 anos de prisão cumprindo uma pena bem maior, mas que tem direito à condicional, foi abordado por ele e indagado se ele queria receber esse benefício. Ele respondeu que não, pois completaria tempo ´para se aposentar daí a dois anos. Que país maravilhoso! Quando o advogado me contou esse fato, lembrei-me de que o Bolsa Família passou para R$1.400,00, aumento superior a 40%, enquanto os aposentados receberam 8%. Em João Monlevade os servidores públicos municipais receberam só 5%, bem abaixo da inflação. E, enquanto debatem na Câmara dos Deputados e no Senado as ideologias direitistas e esquerdistas, o ditador Fidel Castro, que se contemporizou e desfrutou de seu país como bem entendeu por bem mais de meio século, fingiu que entregou o governo ao seu irmão para que este fizesse a abertura, o que custou ao povo um enorme sofrimento e tudo por paixão ideológica. E nós, brasileiros, estamos nos agarrando às ideologias e fugindo de um compromisso maior que tem que ser com a mossa pátria, como bem diz o hino: ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil.

Um comentário:

Daniela disse...

Texto fantástico!