Vamos para o assunto da semana. No dia 9 último postei matéria sobre as atuais condições financeiras da FUNCEC. Nesta semana alguns jornais publicaram matérias sobre o assunto. Um deles disse que os vereadores estão preocupados com a questão. Não há com o que se preocupar. A função real do vereador é fiscalizar o executivo em sua gestão, principalmente no cumprimento de leis ( o que não vem ocorrendo com a atual Câmara, haja vista aluguel de casa de parente e um monte de emprego de parentes), acompanhar como andam fundações e autarquias, além de criar novas leis para desenvolvimento democrático e facilitar trabalho do setor público. Tudo muito longe de contemplar pessoas e entidades com diploma de Honra ao Mérito, Moção de Aplauso, título de Cidadão Honorário e outras mazelas que estão muito mais perto de honrarias eleitoreiras do que justiceiras e meritórias, porque todos não possuem leis que regulamentem a doação que até hoje foi feita. Onde não há critério, não há mérito. Há, sim, que se ocupar, verificando as razões que levaram ou estão levando a FUNCEC a tal situação. Ver o salário da diretoria; observar se há nepotismo; verificar se a fundação paga aluguel, imóvel de quem e se o valor é compatível com o mercado. Tudo se faz necessário porque sabemos que a FUNCEC foi instalada física e funcionalmente, chegando a ter, salvo algum engano meu, oito cursos e sempre recebendo reconhecimento do MEC, sem contar ainda que suas finanças eram robustas. De repente surge aquele promotor, de nefasta memória, fez o que fez, e a FUNCEC está como está. Li no jornal A Notícia sobre algumas providências que deverão ser tomadas e algumas justificativas dadas pela direção. Discordo das providências, por serem paliativas, a não ser a questão das mensalidades. Lógico que há problemas, pois a fundação encerrou vários cursos e suprimiu várias salas de alguns existentes. As novas universidades não ministram cursos que concorrem com a FUNCEC. É preciso descobrir a causa, dar fim nela e fazer um relatório completo para mandar de presente ao promotor.
2 comentários:
Olá Chico, na paz?
Trabalhei na Funcec por 10 anos como professor dos cursos de Pedagogia e Normal Superior. Na maior parte do tempo, a instituição caminhava bem e tinha até dinheiro em caixa. As negociações com os inadimplentes eram feitas baseadas no reconhecimento da importância do discente. Depois alguns chegaram acusando de desleais aqueles que saíram, mas deixaram a Funcec robusta. Sei da competência, da capacidade e do compromisso de muita gente ali, só pra citar alguns nomes: Francisco Américo, Eliana, Geraldo Torres e o simpático Alessandro Moreira Lima. Entretanto, há muita gente incompetente e sem preparo que joga tudo pra baixo, principalmente a auto-estima dos alunos (isso ouvindo dos próprios). Mas a instituição é maior do que esses oportunistas e ela há de sobreviver para o bem da educação do município e de seus moradores.
Um abraço.
Professor Dias.
Hei, Chico, como vai?
Concordo com o Dias, falta respeito para com os alunos e digo isso de experiência própria. Alguns funcionários se esquecem de que são os discentes que mantêm a instituição e os tratam como inimigos. É preciso uma mudança na estrutura, caso contrário não há como se reerguer.
Fico constrangida quando ouço pessoas da cidade dizerem que, mesmo com todas as dificuldades, preferem cursar Direito em Itabira ou Ipatinga. Por que será? A Funcec deixou de ser atrativa e é preciso descobrir o motivo. A displicência com os alunos certamente é um deles.
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