terça-feira, 1 de outubro de 2013
A zorra política em João Monlevade está tomando proporções que eu jamais imaginava. Vejam os senhores que os funcionários da prefeitura estão divididos hoje em três grupos: os que são do Carlos Moreira, os que são do Prandini e os que são do Teófilo. E o prefeito, assessores, o próprio Mauri Torres e o Moreira sabem disso. Como há um plano político a ser executado num futuro bem próximo,é preciso que, sem que as partes percebam, sejam colocados no fundo do palco aqueles que não estão do lado de quem comanda atualmente, ou seja, de quem tem a caneta na mão. Aí determinado assessor se aproxima de um funcionário e pergunta-lhe: se Carlos Moreira lançar um candidato e nós lançarmos outro, em qual vc votaria? Se o funcionário perguntar: por que vc está me perguntando isso? Vem a resposta: eu só quero fazer uma pegadinha. Aí o funcionário diz: eu voto no candidato do Carlos Moreira. No outro dia ele é transferido de seção. Dois que escolheram candidatos do Carlos Moreira já foram transferidos nos últimos dias. Vejo hoje matéria no jornal A Notícia sobre a audiência na Câmara, também realizada hoje. Segundo a secretária da Fazenda, a prefeitura tem R16,5 milhões em caixa, mas que ela precisa de seis para 13º, folha de pagamento de dezembro etc e tal. Mas e os outros R$10 milhões? A dívida da prefeitura é a longo prazo, segundo ela mesma. E mais: em dezembro, o FPM é dobrado. E a cidade está imunda, a saúde péssima, a educação falida, o trânsito caótico e nós a ver navios. Não podemos pagar esse preço para ver o filho do Mauri Torres e irmão do prefeito se eleger deputado. Obras só a partir de abril, por quê? Isto aqui é república ou é reinado? Estão pensando que o dinheiro da prefeitura é do prefeito e asseclas? Não é. É nosso. Para ser gasto em bens para o povo, não é para proveito politiqueiro. Teremos que voltar às ruas para mudar o rumo? O pior é é que os vereadores ouviram tudo e ficaram igualzinho cordeirinhos. Ninguém reage. Estamos num curral que, se não abrirmos os olhos, se tornará insuportável nos próximos anos. Fico lá no meu setor de trabalho, um ponto privilegiado onde vejo pessoas de todos os naipes, a observar como o povo está displicente com a situação político/administrativa da cidade. Às vezes me pergunto: será que eu estou errado? Mas quando converso com amigos que tenho, graças a Deus, vejo que não. Estou certo. Mesmo quando um idiota qualquer me compara a um outro político da cidade, que já faleceu. Compara à distância, porque ele não é louco de comparar de perto. E enquanto a cidade fica sem gestão e a secretária da Fazenda pondo a culpa nos contadores pela queda do VAF, como se contadores fossem fiscais da prefeitura, vamos empurrando o barco antes que ele se afunde.
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