terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Acabo de ler matéria na edição de hoje do jornal A Notícia, esclarecendo outra publicação na edição anterior, sobre convênio firmado entre a prefeitura e o CREA (Conselho Regional de Engenheiros e Agronomia de Minas Gerais), com o objetivo de modernizar o urbanismo da cidade. Embora o anunciado mereça aplauso, há de se esclarecer também que o Código de Posturas do município já não atende às circunstâncias há muito tempo, fato que alertei ao vereador Belmar Diniz em suas primeira eleição. Alertei em vão. Mas, o que mais é importante no momento foi o registrado de forma sutil no final da matéria de hoje, que o sobrinho do conselheiro do Tribunal de Contas de Minas Gerais, ex-deputado Mauri Torres, consequentemente primo do prefeito municipal, é quem vai gerir o serviço, e era ele o proprietário da empresa que trabalhou nas obras do inacabado Hospital Santa Madalena, que consumiu, segundo amplamente noticiado, R$22 milhões, quando nenhum técnico avalia o que foi feito em mais de R$4 milhões. E aí me vem à lembrança um fato ocorrido há mais de nove anos. Estava eu respondendo pela Assessoria de Comunicação da prefeitura municipal, quando houve a necessidade de se enviar um relise para a imprensa. O assunto era ligado à Secretaria de Obras e eu fiz qualquer menção ao Eduardo Bastos, chamando-o de Engenheiro Eduardo Bastos. Eu pensava que ele era engenheiro, porque o conheci respondendo por aquela secretaria na época de Germin Loureiro, continuou na época de Laércio José Ribeiro e posteriormente com Carlos Moreira. Afinal, quem vê um cidadão de branco atendendo num consultório médico, o chama de médico. Se não é, o problema não é de quem pensou que era. E também não é crime pensar que é ou não, como muito menos dizer. Ocorre que, logo após a publicação da matéria na imprensa, houve uma reunião do CREA e, um dos associados à entidade, naturalmente movido por chiliques biológicos, levantou a voz contra mim por ter dito que o Eduardo Bastos era engenheiro, chegando até a falar em me processar. Um dos colegas dele na entidade, me contou o milagre mas não disse o nome do santo, razão pela qual faço a omissão agora. Mas o Lelé, diretor do DAE, sabe do que estou falando. Como é, moço? Se o seu zelo com a sua entidade e com a categoria é tão grande,chegou a hora de levantar a sua voz. Contra mim não valeu de nada, porque eu não represento nada. Ninguém ficou sabendo. Você não marcou ponto algum. Mas agora está na hora. Levanta a voz, grita, defenda a sua entidade e seus colegas, porque o sintoma de alguma mácula está evidente. Porque R$250 mil liberados pelo Estado para o mesmo convênio já começam a desaparecer no que foi apurado pelo jornal quando ouvido o presidente da entidade. Leia o jornal e verá. Mas, voltando à situação primeira. O CREA é uma entidade que sempre mereceu o respeito de toda população monlevadense. Não há como, à primeira vista, fazer qualquer insinuação de ordem moral contra ela. Agora, o envolvimento com questões administrativas de cunho político, principalmente num terreno que ultimamente, ou seja, de uns 20 anos para cá, e que envolve parente de mandatários suspeitos, porque a mim não surpreende mais nada quanto ao prefeito, condenado já duas vezes e tendo bens bloqueados pela justiça, além de ter proibida uma licitação pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais sob forte suspeita de direcionamento a alguma empresa que seria vencedora, e ainda superfaturamento, tudo em menos de um ano, a mim, foi para o saco.Fica registrado e me resta cumprimentar toda a editoria do jornal A Notícia pela forma brilhante de informar e deixamos a bola por conta do Ministério Público. órgão competente para agir junto à Lei.
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