quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Como são as coisas. Depois de poucos anos, a lebre do Hospital Santa Madalena, que nunca existiu, começa a ser caçada. Veio a Globo Minas, filmou, ouviu críticos da obra e que atuam ativamente também no cenário político da cidade, e agora todos esperando o final da história e a reação da sociedade monlevadense. Quando eu digo como são as coisas, é porque o fato me surpreende. A gente vai perdendo o costume das reações. É que eu vi um campo de futebol ser acabado como campo e transformado em casa de show. Era de uma entidade e passou a ser particular. O campo do Flamengo, que até hoje é assim chamado. Ninguém reagiu. Depois vi outro campo de futebol acabar também, o do Botafogo, no bairro Santa Bárbara. Virou loteamento. Ninguém também reagiu. Vi acabar também uma área no bairro Loanda, destinada a ser o estádio de futebol do Monlevade Esporte Clube, que foi tomada por casas. Ninguém também reagiu.Mas ainda há coisas a serem esclarecidas. Por exemplo: a FUNCEC - Fundação Comunitária, Educacional e Cultural de João Monlevade, uma Fundação que foi montada com a ajuda da sociedade monlevadense, poder público e outros, que chegou a ser destaque nacional em termos de faculdade, antes da intromissão nefasta de um promotor, devidamente autorizada por um juiz que também nos traz amarga lembrança, acabou se despingolando financeira e administrativamente, tendo que dar lugar a uma instituição de ensino de Caratinga, a Doctum. Ocorre que ninguém em Monlevade sabe o que se passou depois disso e o que se passa atualmente. A FUNCEC continua lá dentro, ninguém sabe como. O noticiário quando da transação era de que ela foi vendida para a Doctum. Enquanto isto, nós, monlevadenses, estamos igualzinho o Lula, não sabendo de nada. O certo é que a FUNCEC vive executando devedores, conforme pode ser observado no site. E também ninguém sabe que tipo de transação houve entre ela e a Doctum. Afinal de contas, FUNCEC significa Fundacão Comunitária, e a comunidade está alheia a tudo. Foi vendida. conforme noticiado? E o dinheiro, ficou com quem? Ou foi trocada por dívidas? Todo questionamento, nesta altura do campeonato, é válido. O que é preciso são as respostas. E querem ver como fiscalizar é bom? Chegou-me agorinha a notícias que dois itens do projeto enviado pelo prefeito Teófilo Torres para a Câmara, devidamente aprovado por aquela Casa, que trata das eleições para diretores escolares, acabam de ser derrubados pela Justiça. É preciso reagir, sim. Saber reagir. Mostrar que o tempo da tirania já acabou há muito tempo. Que vivemos no ano 2013 e otário não existe mais. O caso do Hospital Santa Madalena? A empresa que mexeu na alvenaria, fechou as portas. E agora?

Um comentário:

Unknown disse...

E a ACM? Com uma rica história em prol da comunidade monlevadense prestes a se tornar uma propriedade particular. O esporte, a cultura, o lazer, a saúde e integração das famílias monlevadenses só têm a perder. E o poder público nem aí.
REAJA MONLEVADE.