domingo, 31 de agosto de 2014

Sou de opinião que cada um deveria ter um mínimo de conhecimento sobre astronomia, principalmente para saber sobre esta nossa nave espacial que demorou três bilhões e meio de anos se formando para receber os seres vivos, criando uma natureza perfeita, alto sustentável, mas que, justamente pelo desconhecimento humano, vem se definhando, porque a falta de conhecimento conduz muito mais à depredação do que à conservação. O homem precisa conhecer melhor onde pisa e onde está no universo, porque a sua pequenez não se dá somente diante do Criador, mas diante de Sua obra também. Para os que não sabem, o sistema solar, pequena cifra de nossa galáxia, é do tamanho da cabeça de um alfinete em relação ao tamanho dela. Seria como pegar uma cabeça de alfinete e o jogássemos num campo de futebol. Seria a proporção comparativa. A nossa galáxia, em relação ao universo, seria menor ainda que uma cabeça de alfinete proporcionalmente ao universo. E nos assustamos, porque o nosso conceito de grande e de pequeno foi formado com aquilo que convivemos. Um homem de dois metros é grande, principalmente perto de um homem de um metro e sessenta, mas o de um metro e sessenta é grande perto de uma criança de dois anos. São os nossos conceitos. Na astronomia conhece-se o macro e o micro, porque estuda-se um pouco de física. E aprendemos onde estamos. A nossa galáxia é formada de espirais. Do centro da galáxia para fora estamos no penúltimo braço, quase no final dele. E querem ver o tamanho de nossa galáxia? Ela gira a uma velocidade de 270 mil km/h. Até hoje, atentem bem, há quatro bilhões de anos da existência do sistema solar, nós demos somente 28 voltas em torno do eixo de nossa galáxia. Ela é grande em relação as outras? Não. É pequena. A mais próxima de nós, Andrômeda, é quase duas vezes o tamanho da nossa. Andrômeda está a dois milhões e duzentos mil anos luz de nós. Cada ano luz tem nove trilhões e setecentos bilhões de quilômetros.Quem quiser que faça a conta da distância. Ela é vista até a olho nu, embora como uma espécie de novem pequenina. Por ocasião em que a constelação de Orion estiver aparecendo (aquela das três Marias), é só virar o olhar para a região norte que veremos a constelação de Touro, logo a seguir o aglomerado denominado Plêiades, continuar descendo o olhar para o horizonte e veremos Andrômeda. Segundo alguns cientistas, dentro de dez milhões de anos a nossa galáxia e Andrômeda se encontrarão e formarão uma só. Colisão de galáxias é um processo comum no universo. É bom que todos saibam que nada é eterno no universo. Tudo se acaba. E a criação também não cessa. Estrelas desaparecem e outras nascem. Planetas desaparecem, tragados por estrelas, e outros são formados. Choque de objetos formam asteroides enquanto outros são tragados por estrelas e por aí vai. E nossa nave um dia também terá fim. O Sol se inflará quando a queima de seu combustível, hélio e hidrogênio, estiver no fim. Crescerá até chegar à nossa nave, ela será o último dos panetas alçado por ele, que murchará, se transformará numa estrela anã branca,mais ou menos do tamanho da Terra, e depois desaparecerá. A borra, por certo, se juntará a gases para formarem uma nova estrela. Os planetas externos, Júpiter, Saturno, Urânio, Netuno e outros corpos que habitam o sistema solar, por certo sairão pelo espaço em busca de uma outra estrela para se abrigarem.

Um comentário:

Unknown disse...

olha, é bom avisar aquele nosso amigo sobre o choque galático,para que ele tome provedência. rsrsrsrs