domingo, 10 de agosto de 2014

Vou falar para os homens de bem. Vou falar para aqueles que prezam a Pátria em que vivemos, seus familiares e os princípios morais que devem nortear a todos. Dispenso a audição dos corruptos, dos irresponsáveis, bajuladores e sem princípios. Vou falar que estamos vivendo num país que está um verdadeiro mar de lama, onde todos estão com medo, uns da implantação de um sistema comunista, que são aqueles que fazem oposição ao governo,e outros que são aqueles que estão com medo de uma ditadura militar, que são aqueles que apoiam o governo. Em suma: se juntar os dois lados, enchem a frigideira, porque são farinha do mesmo saco. De um lado, um governo que tem como pares os maiores criminosos de um sistema político/administrativo havido neste país, e, do outro, os que querem o governo mas que, também, têm como pares muitos envolvidos em escândalos em seus Estados e Municípios, principalmente. Do alto de seu pedestal, uma Suprema Côrte que brinca com sua vaidade e seus interesses próprios, com ares de zombaria do próprio poder, empurrando o país ainda mais para a podridão, trocando a balança da fidelidade por injustiças, mantendo preso somente um cidadão que é menos culpado porque não era agente político, o Marcos Valério, pivô de toda trama do mensalão. É aí que eu me dirijo aos homens de bem. Façamos valer a nossa força ou será derramado sangue entre essas facções que querem o poder a qualquer custo. E nós e nossos familiares, por certo, contribuiremos com esse derramamento. As eleições estão aí. É por elas que poremos fim a tudo que eles querem, porque não querem o nosso bem. Querem o poder. Vamos procurar votar de forma correta, votando em quem não tem comprometimento corruptível na vida pública e nem está ligado a esse tipo de político. Vamos juntar a estes a experiência que possuem. Vamos votar com seriedade, com probidade eleitoral. Estamos cansados de tantos erros que culminaram com a atual situação em que estamos. Deixemos de lado as amizades, os favores pessoais, as influências de propagandas que, em sua maior parte, têm seus recursos originados do dinheiro público. Vamos mudar a nossa história eleitoral, pois só assim estaremos mudando a nossa história política. Nossos filhos e netos não merecem receber de nós um país pior do que aquele que recebemos. Nosso compromisso não é mais com o presente, que perdeu a razão e a perspectiva, mas com o futuro, que precisa se mostrar no horizonte com o sol da liberdade e da honradez para aquecer os que virão após, e que tenham orgulho do passado, e não essa vergonha que carregamos por não termos dado ao nosso país algo pelo menos mais decente do que aquilo que temos. Pensem bem, contem até três. Vamos todos, eu e vocês, homens de bem, caminhar nas eleições de forma altaneira, cientes e conscientes que não estamos votando para nós mesmos, mas para nossos filhos, netos e bisnetos, uma geração que não terá culpa alguma pelos nossos erros, mas que, por certo, se orgulhará de todos nós por receber um município, um Estado e a Pátria formada por homens honrados e dignos, onde o respeito e a ordem reinem com eles. Esta oportunidade se vislumbra como a última. Nosso país não suporta outros quatro anos. O clamor do povo é grande. Temos candidatos que representam mudança. Temos candidatos que sempre se mostraram sérios com as coisas públicas. A eles ainda soma-se a experiência. Lembrem-se: votar em candidato que não recomenda a si mesmo, é tornar-se conivente com o erro.

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