sábado, 18 de abril de 2015

João Monlevade é a cidade dos antagonismos. Enquanto um grupo cria uma entidade não governamental, denominada MAJOMON - Movimento Ambiental de João Monlevade, composta pela juventude da cidade, e já tem 100 sócios e já plantado 100 árvores, a administração municipal cortou mais de 100 na avenida Alberto Lima, sob o pretexto de que as árvores atrapalhavam a luminosidade durante a noite. E olha que estamos numa crise de água no mundo inteiro e que o plantio de árvores é uma necessidade premente. Um outro fato é quanto ao curso de química da EMIP, existente há décadas e que, segundo noticiou o jornal A Notícia, está fadado a acabar, pois a administração municipal está querendo transferir o laboratório para a UEMG, mais uma jogada para fortalecer politicamente ainda mais o ex deputado por ter sido ele o principal responsável da vinda da UEMG para a cidade. E o município que se dane. Justamente numa época em que o município, dado à sua receita, deveria primar em olhar primeiro para a saúde e para a educação, dois focos que hoje dão um grande desgaste para o executivo municipal. Porém, importa mais o poder para eles do que o bem da população. Enquanto a administração se compraz em pegar dinheiro emprestado do BDMG para asfaltar ruas, lá no alto do bairro José Eloy, onde os ônibus passam, é buraco só, Mas a administração municipal prefere endividar o município, asfaltar ruas calçadas, do que levar um pouco de melhoria aos moradores da periferia, que também pagam impostos. Aliás, sobre os asfaltamentos, algum vereador tem fiscalizado esse serviço? Tem medido o trecho que recebe asfalto, verificado a sua profundidade e comparado ao edital? Duvideodó! E o aniversário da cidade? Sabem o que irá acontecer? Nada. A maior pobreza. Mas na cavalgada vai. Virão duplas famosas. Por quê? Porque João Monlevade não tem nada com essa festa. Aqui não tem zona rural. Nem a outra zona. Aqui não tem mais nada. É a cidade do "já teve". Até as críticas aqui são antagônicas. Agora estão culpando o Gustavo Prandini pela situação do hospital Margarida. Foi o que disse o vereador Sinval Jacinto Dias na Câmara Municipal. Os quatro anos que o Prandini foi prefeito, quem mandou no Hospital Margarida foi o grupo do Mauri Torres. Eles construíram, deram nome de quem nunca morou em Monlevade e de quem nunca fez nada para a cidade em UTI, estacionamento, mictórios, instalações sanitárias e outros, compunham mesa sempre com Danilo de Castro, Rodrigo de Castro, Mauri Torres e outros, e, agora, culpam o Prandini pela dívida de R$10 milhões. E olha que não tenho qualquer amizade com Prandini ou mesmo tolerância com ele. Foi um péssimo prefeito e culpado por se alinhar com um falso marqueteiro político e mais alguns incapazes. Em meio os seus antagonismos e sua política de espertalhões, a cidade continua sendo abençoada por Deus e crescendo muito, graças à iniciativa privada, onde empreendedores acreditam, investem e aceleram o progresso, porque, se depender da iniciativa pública, morreremos todos analfabetos, doentes e de sede. Ou, quem sabe, atropelados antes do resto acontecer. Uma outra opção: de tiro ou facada por um marginal, o que tem se tornado corriqueiro também.

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