quarta-feira, 1 de abril de 2015

Stwart Angel nasceu nos Estados Unidos. Filho da brasileira Zuzu Angel,empresária brasileira bem sucedida e pessoa de destaque no meio social do Rio de Janeiro. Ele era filho de um norte-americano. De retorno ao Brasl, Stwart se tornou homem. Se fez amigo daqueles que combatiam o regime militar. Entrou na luta. Fez parte do grupo que sequestrou o embaixador do Chile. Um dia foi preso. Levado para o cárcere, foi torturado até a morte. A mãe foi procurá-lo no cárcere alguns dias depois. Em lá chegando, não o encontrou. Um poeta que estava na sela ao lado dele,chamou-a e contou o que lhe ocorrera. E acrescentou que os seus algozes combinaram de jogá-lo em alto mar. Naqueles dias, o embaixador dos Estados Unidos estaria no Brasil para uma conferência. Na ora de iniciar, Zuzu Angel foi até ao palco, onde estavam lideranças governamentais, e falou num inglês fluente para o embaixador que havia um americano desaparecido no Brasil. Falou em voz alta. Entraram os seguranças e tiraram-na dali. Três dias depois ela estava em seu carro passando sobre um viaduto quando um outro carro a fechou e atirou-a abaixo. Morte instantânea. Nunca mais ninguém falou sobre o assunto, a não ser Chco Busrque, que fez uma canção denominada Angélica, narrando alguns pormenores. O certo é que mais de meio século se passou e hoje vemos ocupandoo mando da nação justamente aqueles que eram "companheiros" do Stwart Angel. E temos José Dirceu, José Genoino, João Vacari Neto, Renato Duque e outros mais devidamente atolados até o pescoço de sujeiras mil. E me ponho a pensar: será que eles não têm vergonha, pelo menos, de pisar sobre o sangue derramado do Stwart e de Zuzu? Será que não se envergonham, pelo menos,por uma questão humanitária? Afinal,comiam no mesmo prato. Ao meso tempo, alguma coisa. lá de dentro de mim, responde: "não, Chico. Se eles tivesses algum tipo de vergonha, não fariam o que fizeram."

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