domingo, 7 de junho de 2015

É duro ter que só criticar. Mas a realidade obriga. Eu leio a edição de 05 a 11 de junho do jornal A Notícia, que circulou na última sexta, e me deparo com notícia à página 03 que a Assembléia Mineira virá a Monlevade discutir segurança pública. Vejam os senhores que, há menos de um ano, houve um projeto realizado pela Câmara Municipal, que tinha na presidência Guilherme Nasser, que, dentre todas as questões debatidas, esteve também a segurança pública. Agora vem uma outra mesma coisa também anunciada pelo vereador Guilherme Nasser. De imediato percebi que o Tito Torres estaria por trás. Continuando a leitura da matéria descobri que percebi o obvio. Mas, na mesma matéria, num sub-título, anuncia-se a tentativa de instalar câmeras de segurança na região central da cidade, num anúncio também do vereador Guilherme Nasser. E me vem à memória que o Major Paulo José, em 2004, quando comandante da policia militar local, fez um projeto e tentou de todas as formas aplicá-lo. Procurou a prefeitura, vereadores, CDL, Associação Comercial e não obteve qualquer apoio. Agora vem a ideia da mesma coisa. Onze anos depois. Mas não fica por aí. Virei a página e vejo a manchete:"Coleta Seletiva será implantada em Monlevade", fazendo alusão ao fato como se fosse a primeira vez que se fala nisso, embora o jornal, inteligentemente, inicia a matéria de forma irônica " Mais uma vez a Prefeitura de João Monlevade tenta implantar..." É que, em 2002, juntamente quando se preparava o aterro sanitário e já se ativava a Atlimarjon. cooperativa responsável para separar o lixo, a coleta seletiva tomava ares de um fato imediato. Houve material esclarecedor a respeito distribuído nas escolas, na cidade, inclusive sacolinhas para carros de passeio, e a Secretaria de Planejamento colocava a Assessoria de Comunicação para trabalhar. Se passaram somente treze anos. E a Valdete Rosa, hoje tesoureira da Atlimarjon, exercia a mesma função na época e é testemunha do que estou escrevendo. Guilherme Nasser, hoje vereador, era funcionário do Planejamento e lembra-se muito bem. E o que se conclui de tudo? É que a máxima ditadora de comportamentos administrativos determina que ADMINISTRAR É PREVER PARA PROVER, mas que, em Monlevade, vemos a festa do pão e circo e o que é fundamental para a população, no saneamento básico, segurança pública e tal e tal, arrasta-se anos a fio num exemplar quadro da política do caranguejo. Dinheiro público e população à mercê das desinteligências e o desamor com a cidade. E estou apostando que tudo irá demorar mais uns bons pares de anos, se sair, E não é só olhar crítico. Jorge Lial, assim que nomeado para o Setran recebeu um massacre de quase toda a população. Pois bem. Está fazendo o que pode, inclusive humanizando mais esses horríveis quebra molas quase que verticais que eram instalados e adequando para os mais modernos. É um trabalho bom e digno de aplauso, porque ninguém fez isso. O olhar não é e nem pode ser só crítico, mas um pouco de inteligência e boa vontade por parte de alguns agentes políticos também não fazem falta.

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