segunda-feira, 13 de julho de 2015

Sou obrigado a voltar ao assunto do projeto de lei 889/2015, enviado pelo prefeito Teófilo Torres à Câmara Municipal, na última semana, que tem como objetivo filiar o município de João Nonlevade ao Consórcio Intermunicipal de Abastecimento e Saneamento Básico - Cisab CR. É que fiquei sabendo hoje que o mesmo será colocado em votação na quarta feira, depois de amanhã. Sinceramente que não acredito que os senhores vereadores farão uma temeridade dessa. Não há detalhes no conteúdo do projeto. Quem é o Cisab? Quem o dirige? Os vereadores conhecem a razão social? Outro fato: junto ao projeto, uma lista de duzentas cidades estão incluídas como que se elas já estivesses filiadas. Nem a terça parte delas. O que há é proposta por parte do Cisab à elas para que se filiem. Só este fato já demonstra que há outros interesses na aprovação desse projeto. Para fazer planilha de custos o Departamento de Água e Esgoto não precisa de empresa nenhuma porque sempre foram feitas pelo próprio e jamais causou problema. Para estabelecer preço da tarifa de água e esgoto também foi sempre pelo DAE, com aprovação do Conselho Municipal de Água e Esgoto. O certo é que já houve aquele consórcio da energia elétrica, em que se paga, por mês, a instalação de dez mil lâmpadas na região, e nunca foi fiscalizado o cumprimento desse serviço nem por cidadãos da região e nem pelos vereadores, e que, julguem-me como quiserem, a empresa vencedora da licitação e que é responsável por tal serviço, tem a sua razão social suspeitissima e João Monlevade sabe disso e entende muito bem o que estou dizendo. Agora surge esse outro consórcio, na calada da noite, com uma urgência de votação inexplicável e que nos deixa, cidadãos indefesos de todo o processo, intrigados. Resta saber se os senhores vereadores irão aprovar o tal projeto de lei do jeito que ele está, sem passar pelo conselho do DAE, sem conhecer mais amiúde o tal Cisab CR, sem um amplo debate sobre a questão ou se nós teremos que ficar com cara de taxo até as próximas eleições para eleger novos nomes e formar uma outra Casa do Povo.

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