segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Eu disse em minha postagem de sexta feira da semana passada que precisamos parar com essa hipocrisia de sabermos das coisas e não denunciar. Chega em minhas mãos o relatório sobre a auditoria ocorrida em 2010 no Hospital Margarida e que vem trazendo comentários dos mais variados nos meios políticos envolvendo o médico Railton Franklin. É estranha a onda que envolve Railton porque o relatório não o menciona em momento algum, mas cita outros cinco como envolvidos e não vou cita-los por uma questão de elegância. O interessante também que o relatório é encaminhado ao então gestor Lucien Marques Cosme e o notifica a devolver aos cofres do hospital a importância de R$ 342 mil, que ninguém até o momento disse. Além disso ainda propõe o relatório que o então gestor “programasse a auditoria no Serviço de Controle e Avaliação do município de João Monlevade”, o que não foi feito. Os menos avisados poderão entender que eu estou defendendo Railton por que votei ou trabalhei politicamente para ele. Estão enganados. Eu votei e trabalhei para Conceição Winter e me sinto honrado por isso. O que estamos assistindo é a um show de interesses políticos rasteiros porque, antes que o jornal A Noticia publicasse a divida do hospital, o ex gestor citado acima foi à redação daquele semanário pedindo para que não publicassem. Ainda nesta semana antes que o jornal A Noticia fechasse a sua edição o prefeito Teófilo Torres foi também à redação do semanário com copia do relatório do Hospital Nargarida com trechos definidos e marcados para devida publicação. Estão conduzindo a politica em João Monlevade para um abismo. Porque tem mais: há mais de dois anos que eu estou no rastro de uma consultoria contratada pelo Hospital Margarida que paga mensalmente a ela cerca de R$ 30 mil mensais sem que ela jamais prestasse serviço ao hospital. Como envolvidos nesse esquema encontram-se uns tais de Mauricio e Giovani,, ambos de Itabira, um da Gerencia Regional de Saúde e outro gerente de um dos hospitais de Itabira. Já esteve ao encalço dessa trama o colega José Geraldo do Espinhaço, que não conseguiu êxito. É preciso que o monlevadense não veja e nem perceba as coisas que são erradas em silêncio, lembrando sempre que, se o erro for dele , a cidade não terá compaixão. E, denunciando, estará colaborando com a moralidade política.

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